O Mil MI-28 N é um helicóptero de ataque dedicado desenvolvido para substituir o MI-24 Hind. Foram desenvolvidas duas versões a MI-28 A e a MI-28 N, porem somente a versão MI-28 N foi produzida em serie.
O custo básico unitário do MI-28 N é de aproximadamente 20 milhões de dólares.
O MI-28 foi desenvolvido pela MIL para substituir o MI-24 Hind, porem sem a cabine de transporte “padrão” de infantes, sendo acrescentado um pequeno compartimento que tem como função principal permitir o resgate de uma tripulação aliada de outro helicóptero, comportando até 3 tripulantes
O MI-28 foi desenvolvido pela MIL para substituir o MI-24 Hind que era um helicóptero de ataque com capacidade de transporte. Muitos projetos diferentes foram considerados, incluindo um projeto composto por dois rotores principais alocados nas pontas das asas (Dispostos perpendicularmente), tendo sua propulsão realizada por uma hélice posicionada atrás da cauda em uma configuração tipo Pusher, porem em 1977 foi escolhida uma configuração clássica, com um rotor único e com o piloto alocado atrás e acima do co-piloto/artilheiro em duas cabines separadas, baseando se na configuração do MI-24 Hind, porem sem a cabine de transporte “padrão” de infantes, sendo acrescentado um pequeno compartimento que tem como função principal permitir o resgate de uma tripulação aliada de outro helicóptero, comportando até 3 tripulantes, porem este compartimento pode ser utilizado para múltiplas tarefas como transporte de munições e cargas variadas. Com a capacidade de transporte “reduzida” de 8 para 3 e de uma cabine de transporte de infantes para um “compartimento de carga”, reduziu se enormemente o peso e o arrasto aerodinâmico do helicóptero, proporcionando um maior desempenho e manobrabilidade ao vetor, características essenciais de um helicóptero de ataque dedicado para a execução de suas funções básicas como contrapor tanques e helicópteros inimigos, servir como helicóptero de escolta para aterragem de helicópteros de transporte aliados e apioar as forças terrestres amigas.
Muitos projetos diferentes foram considerados, incluindo um projeto composto por dois rotores principais alocados nas pontas das asas (Dispostos perpendicularmente), tendo sua propulsão realizada por uma hélice posicionada atrás da cauda em uma configuração tipo Pusher, porem em 1977 foi escolhida uma configuração clássica baseada na configuração do MI-24 Hind
Em 1981 foi aprovada a construção de um mockup, posteriormente foi iniciada a construção do primeiro protótipo designado nº012, que realizou seu primeiro vôo em 10 de novembro de 1982, em 1983 foi construído o 2º protótipo designado nº 022, que juntamente com o primeiro protótipo completou a primeira fase de testes do programa em 1984. Em outubro de 1984 a união soviética selecionou o Kamov KA-50 para o papel de helicóptero de ataque dedicado, porem o desenvolvimento do MI-28 foi mantido pela Mil, mas em uma menor escala e com um menor investimento. Em 1985 o primeiro protótipo completou uma série de testes de aceitação realizada pelas autoridades soviéticas. Em dezembro 1987 foi aprovada a produção do MI-28 na fabrica da Rostvertol em Rostov on Don.
Em janeiro de1988 voou pela primeira vez a versão de pré-série do Mi-28 A. Esta versão se distinguia dos protótipos por possuir um rotor de cauda convencional com as hélices em X, que possuíam uma menor taxa de ruído que as hélices em cruz
Em janeiro de1988 voou pela primeira vez a versão de pré-série do Mi-28 A. Esta versão se distinguia dos protótipos por possuir um rotor de cauda convencional com as hélices em X, que possuíam uma menor taxa de ruído que as hélices em cruz. O 2º MI-28 A de pré-série foi construído em1991, posteriormente o programa foi suspenso por concorrer diretamente com o KA-50 e por não possuir capacidade de combate noturno.
Em 1995 a Mil apresentou o 1º protótipo da versão MI-28 N (N-Noite), esta versão se distinguia da versão A pela adoção de um sistema de radar de onda milimétricas alocado em uma redoma no topo do rotor principal, similarmente a configuração utilizada pelo seu concorrente americano AH-64 D Apache Longbow, e também pela incorporação uma câmera de TV de baixa luminosidade e um sistema FLIR
Em 1995 a Mil apresentou o 1º protótipo da versão MI-28 N (N-Noite) designado nº 014, essa versão ganhou os céus pela primeira vez em 14 de novembro de 1996. Esta versão se distinguia da versão A pela adoção de um sistema de radar de onda milimétricas alocado em uma redoma no topo do rotor principal, similarmente a configuração utilizada pelo seu concorrente americano AH-64 D Apache Longbow, mas também possuía outras melhorias como nos sistemas ópticos que passou a contar com uma câmera de TV de baixa luminosidade e um sistema FLIR. Um segundo protótipo foi apresentado ao publico em Março de 2004 pela Rostvertol, tendo continuado o desenvolvimento do vetor. A produção do MI-28 foi retomada e o primeiro MI-28 N de produção em série foi integrado às forças Russas em 2006, onde o vetor atuara juntamente com o KA-50 e o KA-52.
Para assegurar a integridade dos pilotos e do vetor, a cabine da tripulação e os sistemas vitais do helicóptero receberam uma blindagem de titânio e cerâmica, capaz de suportar disparos de artilharia de 20mm. As janelas da cabine são blindadas e resistem a disparos de 12,7 mm, granadas de 20 mm e á impactos de detritos gerados por mísseis, e as laminas dos rotores da versão MI-28 N podem suportar disparos de 30 mm antiaéreo
Os projetistas do MI-28 realizaram todos os esforços para assegurar a segurança dos pilotos e a integridade dos componentes vitais do vetor. Para assegurar a integridade dos pilotos e do vetor, a cabine da tripulação e os sistemas vitais do helicóptero como tanque de combustível, lâminas dos rotores principal e da cauda, eixo de transmissão, hastes de controle e sistemas hidráulicos receberam uma blindagem de titânio e cerâmica. As janelas da cabine dos pilotos são blindadas e resistem a disparos de 12,7 mm, granadas de 20 mm e á impactos de detritos gerados por mísseis. Os sistemas vitais e a estrutura da cabine são blindados com titânio e cerâmica e podem suportar disparos de artilharia de 20 mm, assim como as lâminas dos rotores. As laminas dos rotores da versão MI-28 N são construídas em uma estrutura de “favo de mel” em fibra de vidro protegida por uma tala de titânio com uma proteção anti gelo e podem suportar disparos de 30 mm antiaéreo. Todas as blindagens do vetor podem ser substituídas em caso de danos. Os tanques de combustível são cobertos por uma espuma de borracha e são preenchidos internamente com uma espuma auto selante de poliuretano para evitar explosões.
Para elevar ainda mais a capacidade de sobrevivência do vetor o mesmo pode ser equipado com um sistema de contramedidas eletrônicas e descartáveis, sendo composto por um sistema de alerta de radar RWR (Radar Warning receiver) Vitebsk DASS, sistema de alerta de laser LES (laser warning systen) Mak IR, sistema de jammer Platan e dispensadores de chaff e flare UV-26. Outro equipamento que visa o aumento da capacidade de sobrevivência do vetor é o sistema de supressores IR, que equipam os bocais de saída dos gases, resfriando os gases e os direcionando para baixo e para longe da estrutura do vetor, reduzindo a assinatura IR do vetor em um fator de 2.5 X em relação ao seu antecessor MI-24.
O Mi-28 N esta equipado com o radar de onda milimétrica N-025 Almaz-280, esse radar possui um alcance máximo de detecção para alvos terrestres de 10 km e para alvos aéreos de 20 km
O Mi-28 N esta equipado com o radar de onda milimétrica N-025 Almaz-280 que opera nas bandas Ka band e J band e fica montado sobre o rotor principal, exatamente como o radar do AH-64 D Apache Longbow. Esse radar possui um alcance máximo de detecção para alvos terrestres de 10 km, para alvos aéreos o N-025 Almaz-280 possui um alcance máximo de detecção de 20 km e para a função de monitoramento de fenômenos climáticos o alcance é de 100 km. O alcance máximo para designação de alvos terrestres é de 8 km.
O Mi-28 N esta equipado com um sistema de controle de fogo de alta resolução totalmente integrado TOR Vision, que é composto por um sensor FLIR, três câmeras de TV, sendo duas para o ambiente diurno e uma para ambientes de baixa luminosidade, alem de um designador lazer e um telêmetro lazer
Abaixo do nariz do Mi-28 há uma torreta giro-estabilizada com o sistema de controle de fogo de alta resolução totalmente integrado TOR Vision, que possui uma mobilidade horizontal de ± 110 ° e vertical de +13°/-40°, esta torreta é composta por um sensor FLIR utilizado para designação de alvos e para navegação, este sensor possui um alcance de detecção diurno de 8 km e noturno de 5 km, para identificação de alvos o alcance diurno é de 7 km e noturno de 4 km. A torreta também é equipada com duas câmeras de TV para o ambiente diurno, sendo uma com uma lente grande angular com um zoom de 3X e outra com uma lente de visão estreita com um zoom de 13X, e uma câmera de TV de baixa luminosidade para ambientes noturnos com um zoom de 20 X. Outro sensor presente no MI-28 N é um designador lazer e um telêmetro lazer.
O sistema de controle de fogo do MI-28 N inclui um sistema de display e mira montado no capacete (Helmet Mounted Display), que escraviza os sensores eletro ópticos para designação de alvos dentro da linha de visada do artilheiro. Se for necessário o piloto também pode controlar o sistema de controle de fogo, porem sem a capacidade de designação de alvo pelo capacete. A tripulação do MI-28 N também tem a possibilidade de utilizar óculos de visão noturna.
O MI-28 N é capaz de efetuar vôos Nap-of-the-earth (NOE) com baixo perfil de vôo seguindo a baixa altura utilizando o mascaramento do terreno, se escondendo atrás das imperfeições do solo e das copas das arvores evitando a detecção pelos radares inimigos a uma altura de 5-15 metros. O MI-28 N é capaz de realizar tal perfil de vôo graças ao radar de ondas milimétricas e do sensor FLIR que gera informações cartográficas e imagens do solo em 3D, produzindo um mapa do terreno que é utilizado pelo sistema de navegação, que segue automaticamente na altura preestabelecida.
O MI-28 N é propulsado por dois motores Klimov VK-2500, que possuem uma potencia máxima unitária de 2700 HP e são posicionados nas laterais da fuselagem, sendo “totalmente” isolados e independentes, o que assegura a possibilidade do vôo com apenas um motor em funcionamento
O MI-28 N é propulsado por dois motores Klimov VK-2500, que é uma modernização do TV3-117VMA-SB3 que equipava os protótipos do MI-28 N, que por sua vez é uma versão modernizada da TV3-117VMA que equipava o MI-28 A. Os novos motores VK-2500 que equipam o MI-28 N de produção possuem uma potencia máxima unitária de 2700 HP e são posicionados nas laterais da fuselagem, sendo “totalmente” isolados e independentes. O trabalho independente dos motores assegura a possibilidade do vôo com apenas um motor em funcionamento. Uma das características deste propulsor é a capacidade de operar em ambientes quentes com temperaturas de + 40º C.
Graças à enorme potencia do MI-28 N o mesmo é incrivelmente ágil, manobrável e rápido, podendo voar para trás a até 100 km/h
O MI-28 N esta armado com a unidade NPPU-28, que é equipada com o canhão 2A42 de 30 mm que proporciona uma cadencia de disparo de 900 tiros por minuto contra avos aéreos e 300 tiros por minuto contra alvos terrestres. O sistema NPPU consiste em uma torre estabilizada nos dois eixos que pode mover o canhão 2A42 a ± 110° azimute e +13°/ -40° em elevação, sendo equipada com duas caixas de munição com uma capacidade total de 250 munições. O MI-28 N pode ser equipado com até 4 PODs de foguetes de 80mm e 122mm, sendo eles os PODs lançadores de foguetes B-8M1 e B8V20-A, que podem ser equipados com até 20 foguetes S-8 Rocket de 80mm e o POD B-13L que pode ser equipado com até 5 foguetes S-13 Rocket de 122mm. O MI-28 N também pode ser equipado com o foguete não guiado S-24B que possui uma ogiva de 125 kg e um alcance de 3 km. Há a opção do MI-28 ser equipado com PODs com canhões, como o Gun POD UPK-23-250 que consiste em um POD com um canhão duplo GSh-23 de 23mm com 250 munições, Gun POD SPPU-22 que é composto por um POD com um canhão duplo móvel GSh-23 de 23mm com 260 munições ou o Gun POD SPPU-6 que é equipado com um canhão móvel giratório com seis canos de 23mm, que possui uma capacidade para 500 munições. No quesito mísseis o MI-28 pode ser armado com até 16 mísseis antitanque guiados via radio como o 9K114 Shturm (AT-6 Spiral) em suas varias versões, incluindo a mais moderna 9M114M2 AT-6C com um alcance de 7 km ou o míssil 9M120 Ataka-V (AT-9 'Spiral-2') que é uma versão modernizada, mais rápida e precisa do 9K114 Shturm (AT-6 spiral), podendo ser utilizada a versão mais moderna deste míssil a 9М120М com um alcance de 8 km. Este míssil possui uma probabilidade de acerto de 96% em intervalos de 3-6 km. O Ataka-V também pode ser utilizado para abater alvos aéreos de baixa velocidade como helicópteros. O MI-28 N ainda pode ser equipado com os mísseis ar-ar 9K38 IGLA-V com um alcance de 5.2 km ou o poderosíssimo míssil ar-ar Vympel R-73 (AA-11 Archer), incluindo sua versão mais moderna R-73 M. No que se diz a bombas o MI-28 N pode ser equipado com uma bomba incendiaria “Naplm” ZB-500, um dispensador de submunições KMGU-2 e um contêiner dispensador de submunições .
O MI-28 N pode transportar 2400 kg de carga externa, sendo que 2000kg destes podem ser transportados em suas 4 estações de armas. O MI-28 N pode ser equipado com até 4 tanques de combustível externo de 500 litros (132 Galões)
FICHA TÉCNICA
Velocidade máxima:324 Km/h
Velocidade de cruzeiro:270 Km/h
Raio de ação/Alcance máximo: 240 km / 460 km -1100 km com tanques externos.
Taxa de subida: 816m/min.
Fator de carga: +3 Gs
Altitude máxima:5.750 m
Empuxo: 2 X Klimov VK-2500 com 2700 HP cada.
Dimensões
Comprimento:17.01 m
Altura:3.82 m (Sem o radar)
Diâmetro do rotor:17.2 m
Peso vazio:7.890 kg
Peso máximo de decolagem:12.100 kg
ARMAMENTO
Mísseis Ar-Ar: IGLA-V, R-73 M,
Mísseis Ar-Superfície: AT-6 Spiral, AT-9 'Spiral-2', foguetes S-13 Rocket, S-8 Rocket, S-24B Rocket.
Bombas: ZB-500, dispensadores de submunições KMGU-2, contêiner (Casulo) de submunições.
Interno: 1x Shipunov 2A42 30mm
Na imagem acima podemos ver a porta de entrada do compartimento de carga do MI-28, que fica posicionada na lateral esquerda da aeronave, logo abaixo do duto do supressor IR do propulsor esquerdo. Este compartimento pode comportar até 3 tripulantes
Abaixo um vídeo de demonstração do MI-28 N
Muito obrigado Dário e é um prazer “fazer parte” do Veja BLOG.
ResponderExcluirUm grande abraço Dário...
excelente a qualidade do seu blog, muitas informações que eu nunca tinha ouvido. Uma que apreni hoje foi que o Mi 28 tem espaço para 03 tripulantes, nunca tinha ouvido flar nisso. Mas não consegui entender por onde se entra neste "espaço" extra. Você saberia onde acho uma vista em corte mostrando este espaço? No mais parabens pelo blog.
ResponderExcluirJorge muito obrigado!
ResponderExcluirJorge postei uma imagem da porta de aceso do compartimento e uma observação com sua posição. Vou buscar uma imagem mais demonstrativa com o interior do compartimento.
Um grande abraço Jorge...
Agora deu para ver a entrada, isso é bem tipico de projetos russos. Muito interessante, mas deve ser um lugar meio assustador ficar ali naquele compartimento sem janelas. Obrigado
ResponderExcluirConcordo Jorge, porem este compartimento é para ser utilizado em emergências como no resgate de uma tripulação aliada de outro helicóptero, o que aumenta infinitamente as chances de sobrevivência destes soldados no campo de batalha. Imagine se esta tripulação tivesse que aguardar o deslocamento de outro helicóptero de ataque para os resgatá-los.
ResponderExcluirSou um fã da funcionalidade, porem não custava muito colocar ao menos uma janelinha né, rsrs...
Um grande abraço Jorge...
Tanto que vez ou outra os Apaches no Iraque levaram feridos em situações de emergência, com alguém pendurado do lado de fora.
ResponderExcluirpois cada vez mais as materias estão melhores parabens meu amigo; se eu não me engano poderemos ver este caçador noturno na america do sul na venezuela não sei se ja foi concretizado esta compra!
ResponderExcluirazul é verdade os americanos transportam soldados em situações de emergência nos trens de pouso dos Apaches, o que é extremamente “funcional”, mas ao mesmo tempo muito ariscado, sendo justificado pela necessidade.
ResponderExcluirUm grande abraço azul...
edi moura muito obrigado, me esforço ao máximo para expor o melhor conteúdo possível.
ResponderExcluirÉ verdade a Venezuela adquiriu 4 unidades do MI-28 N e tem opção de compra de mais 10 unidades.
Um grande abraço edi moura...
Welington,
ResponderExcluirO Mi-28N não seria uma versão mais interessante ao Brasil do que os MIL-Mi35 adquiridos pela FAB?
Eu os vi aqui em Porto Velho - Rondônia, e os achei enormemente grandes, apesar de entender pouco do assunto.
Linard com certeza o MI-28 N juntamente com o KA-50 N e o KA-52 como helicóptero de ataque dedicado seriam a opção Russa mais adequada ao exercito pelas suas funções especificas de ataque a blindados e apoio terrestre, porem o MI-35 M é o helicóptero perfeito para a FAB, sendo um helicóptero de assalto aeromóvel totalmente multifuncional e capaz de executar bem todas as suas funções destinadas naquela força. Somente complementando Linard, o MI-35 M é grande e pouco manobrável se comparado aos mais modernos helicópteros de ataque dedicados da atualidade, mas carrega com si a sua característica de multifuncionalidade, muito útil a FAB e ao EB também, complementado os helicópteros de ataque dedicados.
ResponderExcluirUm grande abraço Linard...
grande mestre welington,
ResponderExcluirnão entendi exatamente o porque da manutençãodos dois projetos de helicoptero de ataque,ka-50 e o mi-28.
pois até por economia de escala, seria melhor desenvolver completamente a familia dos kamov e manter o mi-35 como helicoptero de transporte e suporte??
Germano inicialmente a ideia era de se desenvolver dois vetores com as propostas da Kamov e da Mil, e após analisar o desempenho dos mesmos selecionar um vencedor pelo seu desempenho, onde inicialmente foi exatamente isto oque ocorreu com o desenvolvimento dos protótipos pelas duas empresas, a comparação de desempenho e a seleção do Kamov KA-50 pelo seu melhor desempenho de voo, blindagem superior e maior poder de ataque proporcionado pelos seus armamentos. Porem a Mil acreditou no futuro de seu vetor e bancou a continuidade do desenvolvimento com seus próprios recursos. Vendo as qualidades e possibilidades de venda do MI-28 no cenário internacional o Governo Russo autorizou a produção do vetor em 1987, porem o programa foi suspenso em 1991 por concorrer diretamente com o Kamov KA-50 e por não possuir capacidade de combate noturno assim como o KA-50, vendo este nicho de mercado a Mil iniciou o desenvolvimento de uma versão com capacidade de ataque noturno do Mi-28 que teve como consequência a paralização no desenvolvimento do KA-50, com esta situação a Kamov iniciou o desenvolvimento de uma versão de ataque noturno do KA-50, porem na metade da década de 80 a antiga união soviética não contava com vastos orçamentos para iniciar a produção em grande escala de um dos vetores, oque manteve o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos vetores ao longo da década de 90, como consequência no fim da década de 90 os russos viram os dois poderosíssimos vetores que dispunham e não quiseram desperdiçar um destes magníficos projetos, o que gerou “problemas” em escala de produção, mas auxiliou as duas fabricantes a recuperarem os investimentos e gerarem mais empregos...
ResponderExcluirUm grande abraço Germano...
welinton,mas para nós,tupiniquins,
ResponderExcluirnão seria melhor os KA como helicoptero de ataque, o MI como de assalto, transporte e siporte de pessoal e os EC725 para transporte geral e logistica??
abs ;)
Germano com toda a certeza estaríamos muito bem servidos tanto com o MI-28 N, KA-50 N ou o KA-52 como helicópteros de ataque dedicados, assim como estaremos bem servidos com o EC 725 como helicóptero de transporte, porem os vetores de ataque dedicado deveriam ficar de posse do Exercito e os de transporte com a FAB, visto que esta já possui um vetor multifuncional o MI-35 M como vetor de assalto aéromóvel e de ataque, apoiando a ação dos seus vetores de transporte, principalmente no desembarque de tropas e resgastes SAR. Com toda a certeza uma combinação de um dos três helicópteros de ataque dedicado citados acima com o EC 725 e o MI-35 M seria uma excelente combinação para as forças armadas Brasileiras...
ResponderExcluirUm grande abraço Germano...