quinta-feira, 6 de maio de 2010


O AH-64 D é um helicóptero de ataque dedicado desenvolvido para contrapor a vantagem numérica tida pelas forças do pacto de Varsóvia, que contavam com um numero muito superior de blindados que as forças da OTAN.
O AH-64 foi construído em 3 versões AH-64 A, AH-64 D e WAH-64D (AH-1) versão inglesa construída sob licença pela Agusta Westland.

O AH-64 reúne todas as qualidades necessárias para um helicóptero de ataque dedicado como alta velocidade, agilidade, capacidade de transporte de armamentos, sobrevivência, capacidade de combate noturno e em qualquer condição climática tornam este vetor totalmente capaz de realizar todas as suas atribuições com perfeição e segurança

No inicio da década de 1960 o exercito buscava um helicóptero de ataque pesado para equipar suas fileiras, para tanto o exercito iniciou o programa AAFSS (Advanced Aerial Fire Support System), que geraria o Lockheed AH-56 A Cheyenne. O prazo para seleção do vetor era 1965, porem o desenvolvimento do Cheyenne contava com inúmeras dificuldades técnicas e políticas, o que atrasou o seu desenvolvimento, que persistiu até 1972, quando foi cancelado pelo exercito americano por não se enquadrar nos pré-requisitos que solicitavam uma aeronave ágil, com grande capacidade de transporte de armamentos e capacidade de combate em todas as condições climáticas e a noite, características não presentes no AH-56, que levaram ao cancelamento de seu desenvolvimento.
Após o cancelamento do Lockheed AH-56 A Cheyenne o exercito procurou um helicóptero antitanque para preencher o lugar deixado pelo AH-56 A, desta forma o exercito liberou os pré-requisitos para um helicóptero superior ao AH-1 Cobra em poder de fogo, desempenho, alcance e com a capacidade de efetuar vôo Nap-of-the-earth (NOE) com baixo perfil de vôo seguido a baixa altura utilizando o mascaramento do terreno, se escondendo atrás das imperfeições do solo e das copas das arvores evitando a detecção pelos radares inimigos.
Em 17 de agosto de 1972 o exercito iniciou o programa AAH (Advanced Attack Helicopter), este helicóptero teria integrada as soluções comprovadamente testadas no Vietnã como velocidade máxima de aproximadamente 269km/h e a utilização de 2 motores para elevar a capacidade de sobrevivência da aeronave, para tanto foi emitido uma solicitação de propostas (RFP) em 15 de novembro de 1972
As outras solicitações foram à utilização da motorização General Electric T700, que também seria utilizado no helicóptero de transporte médio UH-60 Black Hawk. O vetor seria armado com um canhão de 30 mm e 16 mísseis TOW antitanque, que posteriormente foi modificada para a integração de mísseis guiados a lazer anti tanque AGM-114 Helfire.
Cinco empresas apresentaram suas propostas, Bell , Boeing-Vertol, Hughes Aircraft , Lockheed , e Sikorsky. Em junho de 1973 a Bell e a Hughes Aircraft (Hyghes Helicopters) foram selecionadas como finalistas e tiveram financiadas pelo governo a construção de 2 protótipos, iniciando a primeira fase da competição.
Cada empresa construiu dois protótipos para o programa de testes de vôo, a Bell desenvolveu o modelo 409/YAH-63 A, um protótipo com trem de pouso triciclo com o piloto posicionado a frente e abaixo do artilheiro, em uma configuração totalmente nova. A Hughes exibiu o modelo 77/YAH-64 A com um sistema de trem de pouso triciclo e o artilheiro posicionado a frente e abaixo do piloto.
O primeiro YAH-64 voou pela primeira vez em 30 de setembro de 1975 enquanto o Bell YAH-64 voou pela primeira vez em 01 de outubro de 1975. O Segundo YAH-63 voou em 21 de dezembro de 1975. O primeiro YAH-63 caiu em junho de 1976, porem um protótipo de testes estáticos foi modificado para o padrão de vôo, para completar juntamente com o 2º protótipo os testes de vôo.
O exercito realizou diversos testes com os 4 protótipos durante 1976, selecionado o YAH-64 em 10 de dezembro de 1976. A opção pelo designer da Hughes foi de que o vetor tinha uma maior capacidade de sobrevivência, alem de ser mais estável pelas 4 laminas.

Com o cancelamento do AH56 A Cheyenne o exercito procurou um helicóptero antitanque para preencher a lacuna deixada pelo AH-56 A, liberando os pré-requisitos para um helicóptero superior ao AH-1 Cobra em poder de fogo, desempenho, alcance e com a capacidade de efetuar vôo Nap-of-the-earth, sendo equipado com um canhão de 30 mm e 16 mísseis guiados a lazer, tendo como resposta da Hughes o modelo 77/YAH-64 A.

A fase 2 se iniciou com a construção de 3 AH-64 de pré-serie e a atualização dos dois protótipos de vôo e da unidade de ensaios estáticos para o mesmo padrão para os ensaios. Foram integrados e testados diversos sistemas, sensores e armamentos, incluindo o novíssimo míssil Hellfire. Esta fase sofreu com vários atrasos, demorando 5 anos para a conclusão da mesma, sendo terminada em 1981. Em 26 de março de 1982 foi autorizada a produção dos primeiros 11 vetores de pré-serie.

A primeira versão de serie foi a AH-64 A, que teve sua produção em maça iniciada em 1983 era composto por um conjunto de 4 laminas propulsadas por dois motores General Electric T700-701C 1.890 hp (1,410 kW) e possuía uma blindagem resistente a disparos de 23mm no cockpit e nos tanques de combustível. O AH-64 A diferente das versões iniciais do AH-1 Cobra pela capacidade de atuar a noite graças ao sistema de visão noturna Pilot Night Vision System. Outro sistema que elevou em muito as capacidades deste vetor frente aos demais foi seu sistema IHADSS (Integrated Helmet And Display Sight System), um sistema de display e mira montado no capacete, que apontava o canhão de 30mm pelo movimento da cabeça do piloto quando o mesmo olhava para um alvo. Esta versão foi desenvolvida para contrapor a vantagem numérica tida pelas forças do pacto de Varsóvia, que contava com um numero muito superior de blindados que as forças da OTAN.

A primeira versão de serie foi a AH-64 A, que era composta por um conjunto de 4 laminas propulsadas por dois motores General Electric T700-701C de 1.890 hp (1,410 kW), que possuíam um escape com um supressor IR, que resfria e direciona o fluxo das turbinas para longe da estrutura da aeronave, reduzindo sua assinatura IR, o que juntamente com seu conjunto de contramedidas eletrônicas e sua blindagem deram a este vetor um novo nível de sobrevivência no cenário de batalha

O AH-64 B foi à versão proposta como upgrade para os AH-64 A, estas atualizações incluiriam novas pás do rotor, um sistema de posicionamento global GPS, novos sistema de navegação inercial e de radionavegação, sistema de comunicação, porém o programa foi cancelado em 1992, mas os sistemas de comunicação e navegação foram integrados em outras modernizações.
A versão AH-64 C inicialmente foi designada como AH-64 B + consistia em um upgrade que incluiria todas as alterações propostas para a versão longbow com a exceção do mastro com adaptação para o radar e a motorização mais recente, porem esta versão também foi descartada em 1993.

O AH-64 D é a versão modernizada da versão A, com a adição de um radar de controle de fogo de onda milimétrica, novos motores T700-GE-701C e um cockpit, sistemas e sensores totalmente integrados. Esta versão esta equipada com uma blindagem de boro capaz de resistir a disparos de sistemas de metralhadoras antiaéreas de 23 mm no piso, na divisória do cockpit e nas laterais do cockpit, onde são utilizadas chapas planas. As laminas dos rotores e o tanque de combustível também são resistentes a disparos de 23mm, já as janelas são projetadas para suportar disparos de 12,7 mm de fogo antiaéreo.
O AH-64 D Block I são as versões AH-64 A que foram modernizadas para o padrão AH-64 D.
O Block II também foi à conversão de vetores AH-64 A para o padrão AH-64 D, porem com a integração de novos aviônicos e a atualização dos sistemas de comunicação.
O Block III consiste em um programa de upgrade da versão AH-64 D devido ao cancelamento do RAH-66 Comanche, habilitando o AH-64 D a combater nos cenários futuros e elevando sua capacidade de sobrevivencia. Esta versão esta possui uma avionica, sistemas e sensores totalmente integrados, comandos fly by wire, integração dos novos motores General Electric T700-GE-701D, um novo sistema de transmissão, novas pás do rotor construídas em materiais compostos, alem de contar com varias melhorias estruturais.

O AH-64 D Block III é equipado com o motor General Electric T700-701D que gera 2.000 hp (1.500 kW), os motores são montados em ambos os lados da aeronave para isolá-los uns dos outros. O escape possui um supressor IR, que resfria e direciona o fluxo das turbinas para longe da estrutura da aeronave, reduzindo sua assinatura IR. As laminas do rotor são construídas com fibra de vidro em uma estrutura de “favo de mel”, reforçadas por 5 longarinas de de aço tubular inoxidável, com uma fuselagem em materiais compostos, com os bordos de fuga moldados em compostos de grafite e as pontas das laminas do rotor são contruidas em titânio. Essa estrutura permite isolar o ponto danificado por projeteis. O rotor de cauda pode funcionar sem óleo por uma hora.

A versão AH-64 D é a versão modernizada da versão A, com a adição de um radar de controle de fogo de onda milimétrica, novos motores T700-GE-701C e um cockpit com avionicos, sistemas e sensores totalmente integrados.

O AH-64 D é equipado com o radar Lockheed Martin/Northrop Grumman AN/APG-78 Longbow, que opera na banda de 35 GHz, esta frequência permite ao sistema efetuar mapeamento do terreno e iluminar através das arvores e redes de camuflagem. O AN/APG-78 pode buscar, detectar, localizar, classificar e priorizar alvos móveis e estacionários de dia ou de noite, com tempo bom ou ruim, possuindo a capacidade de detectar 128 alvos simultaneamente e classificar os 16 mais letais e/ou prioritários, tendo um alcance máximo de busca de 12 km e 8 km para alvos móveis e 6 km para alvos estáticos, cobrindo 270º ou 90º no setor terrestre e 360º no setor aéreo.

O AH-64 D é equipado com o radar AN/APG-78, que possui a capacidade de efetuar mapeamento do terreno e iluminar através das arvores e redes de camuflagem, podendo detectar 128 alvos simultaneamente e classificar os 16 mais letais e/ou prioritários

O outro sensor é o PNVS (Pilot Night Vision Sensor) que consistem em uma câmera de baixa luminosidade FLIR VNsight da Lockheed Martin, que conta com um intensificador de imagem, ambos ficam montado em uma torre móvel sobre o sistema M-TADS. A torre se move 90º no eixo horizontal e +20 e -45 no eixo vertical, movendo-se a 120º/s no plano horizontal e 93º/s no plano vertical. As imagens são apresentadas na proporção de 1x1, dando a visão real do campo externo aos pilotos. O PNVS é um sensor escravizado ao capacete do piloto, assim como o sistema TADS é escravizado pelo capacete do co-piloto/artilheiro , através do sistema de exibição montado no capacete Honeywell M142 IHADSS (Integrated Helmet And Display Sight System), que consiste em um monóculo posicionado a frente do olho direito, que projeta as imagens FLIR sobrepostas com dados críticos, como altitude, velocidade e posição.

O sistema M-TADS (Modernized Target Acquisition Designation Sight) é composto por um conjunto de duas câmeras ópticas CCD TV, uma com um zoom de 4X e uma câmera com um zoom de 127X, para ser utilizada em ambientes iluminados, um sensor infravermelho FLIR que proporciona uma imagem superior à gerada pelo sistema PNVS, este FLIR de alta resolução é baseado no sistema de alta resolução SADA I (Standard Advanced Dewar Assembly I) com base no avançado FLIR Comanche, para as funções de busca, detecção e reconhecimento. O sistema ainda conta com um designador lazer e um telêmetro lazer com um alcance máximo de 20 km. Este conjunto de sensores é montado em uma torre móvel que possui a capacidade de se mover 120º no eixo horizontal e +30 e -60 no plano vertical. Este conjunto de sistemas é controlado por display de controle TEDAC (TADS Electronic Display and Control), que consiste em uma tela de 5 polegadas de alta resolução (960x960) e um conjunto de controles acoplados ao display.

O AH-64 D Block III esta equipado com um sensor FLIR PNVS com um intensificador de imagem para navegação noturna, e o sistema M-TADS que é composto por duas câmeras ópticas CCD TV para ambientes iluminados, um sensor FLIR de alta resolução para busca, detecção e reconhecimento, um designador lazer e um telêmetro lazer. Sensores que são controlados pelo sistema TEDAC, um conjunto de controles acoplados a um display, e pelo sistema integrado nos capacetes dos pilotos IHADSS

O AH-64 D Block III também pode contar com o sistema de controle de VANTs (veículos aéreos não tripulados) UTA, que fornece 2 links com taxas de até 45 Mbps que permitem o controle da trajetória dos VANTs, transmissão de imagens de alta qualidade e o controle dos sensores para rastrear, adquirir, engajar e designar alvos com os designadores lazer e armamentos. O UTA também pode se comunicar com centros em terra, fornecendo a estes as imagens e dados gerados pelos sensores M-TADS e PNVS. O alcance para o controle de VANTs é de 50 km e para estações terrestres é de 100 km, cobrindo 360º horizontalmente e +60º e -20º verticalmente. O sistema também possui 64 GBytes para armazenamento de dados.

A versão AH-64 D Block III pode ser equipada com o sistema de controle de VANTs UTA, que fornece 2 links que permitem o controle da trajetória dos VANTs, transmissão de imagens de alta qualidade e o controle dos sensores para rastrear, adquirir, engajar e designar alvos com os designadores lazer e armamentos. O sistema também pode se comunicar com centros em terra, fornecendo a estes as imagens e dados gerados pelos sensores M-TADS e PNVS

O sistema de contramedidas do AH-64 D é o AN/ALQ-211 ITT SIRCM (Suite of Integrated Radio Frequency Countermeasures) que é composto por um sistema de alerta de radar RWR (Radar Warning receiver) AN/APR-48A, sistema de alerta de laser LES (laser warning systen) AN/AVR-2, sistema de jammer EM AN/ALQ-136, sistema de jammer IR AN/ALQ-144 e 2 dispensadores de chaff e flare M-130. O AH-64 D Block III tem um custo básico aproximado de 25 milhões de dólares.
O AH-64 D esta armado com um canhão Hughes M230 Chain Gun de 30 mm que possui uma capacidade para 1200 munições e uma cadencia de disparo de 25 a 625 tiros por minuto. O Apache pode ser equipado com 4 PODs lança foguetes M200A1 Rocket Launcher, que podem ser equipado com até19 foguetes Hydra 70 (70 mm - 2,75 polegadas), totalizando 76 foguetes. No quesito mísseis o AH-64 D pode ser equipado com até 16 mísseis antitanque como o AGM-114 Hellfire com um alcance máximo de 8 km, porem o armamento mais eficaz do Longbow é o novíssimo míssil AGM-169 JCM (Joint Common Missile), que será implantado a partir de 2011 e que possui o elevado alcance de 28 km. Este moderno míssil pode ser guiado por radar de ondas milimétricas, laser ativo e IR, possibilitando que este míssil seja empregado em todas as principais plataformas americanas, alem de fornecer uma precisão excepcional. Para a função de escolta aérea o AH-64 D pode ser equipado com o míssil ar-ar AIM-9, incluindo a versão mais moderna deste míssil a AIM-9 X Sidewinder, alem do sistema AIM-92 Stinger Block II, que possui um alcance máximo de 8km contra helicópteros.

O WAH-64 D é a versão inglesa do AH-64 D construída sob licença pela AgustaWestland, sendo designada AH-1 Apache. A principal diferença entre o WAH-64 e AH-64 D é o mecanismo de lâmina dobrável para estacionar, transportar e prestar manutenção aos helicópteros em espaços confinados como navios

Também existe a versão WAH-64D que é a versão inglesa do AH-64 D construída sob licença pela AgustaWestland, sendo designada AH-1 Apache. As primeiras 8 aeronaves foram construídas pela Boeing e as 59 restantes foram montadas pela Westland Helicopters (agora parte da AgustaWestland ) em Yeovil , na Inglaterra a partir de kits fornecidos pelo Boeing.
Uma das principais diferenças entre o WAH-64 e AH-64 D é o mecanismo de lâmina dobrável para estacionar, transportar e prestar manutenção aos helicópteros em espaços confinados, como navios. As pás da versão WAH-64 também tem uma proteção anti gelo para permitir a operação em ambientes árticos. Outra grande mudança foi a incorporação da motorização Rolls-Royce Turbomeca RTM322 12/01, que produz 2100 hp (1565 kW). Esta versão também recebeu mudanças nos aviônicos e nos sistemas de comunicação e uma nova suíte de contramedidas eletrônicas. O WAH-64 pode ser equipado com o míssil Starstreak HVM (High Velocity Missile) e com os foguetes CRV7, alem dos armamentos da versão AH-64 D.

O AH-64 D pode transportar 770 kg de carga externa em suas 4 estações de armamentos e pode ser equipado com 4 tanques externos de 230 litros (60 galões) .


FICHA TÉCNICA AH-64 D
Velocidade máxima:293 Km/h
Velocidade de cruzeiro:265 Km/h
Raio de ação/Alcance máximo:150 km (Combustível interno) 300 km (Um tanque auxiliar externo) /400km e 1,900 km com 4 tanques auxiliares externos.
Taxa de subida: 803 m/min
Fator de carga: +3,5/ -0,5G
Altitude máxima:6.000 m
Empuxo: 2 X General Electric T700-701D com 2.000 HP (1.500 kW) cada.
Dimensões
Comprimento:17,73 m
Altura:4,64 m
Diâmetro do rotor:14,63 m
Peso vazio:.5352 kg
Peso máximo de decolagem:8000 kg

ARMAMENTO
Mísseis Ar-Ar: AIM-9 L, X Sidewinder, MBDA Mistral, AIM-92 Stinger Block II (ATAS), míssil antiradiação AGM-122 Sidearm.
Misseis ar-supericie: mísseis AGM-114 A, B, C, F, K, M, J Hellfire, AGM-169 JCM, foguetes Hydra 70.
Interno: 1x Hughes M230 Chain Gun 30 mm

Abaixo um vídeo de demonstração do AH-64 D


5 comentários:

  1. exelente materia como todas que vc publica meu amigo o apache e pra mim o helicopetro de ataque mais letal no cenario mundial mas para o
    cenario brasileiro mil35 e o adequado por poder levar 8 tripulantes perveito para c-sar valeu!

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  2. edi moura muito obrigado!
    Com toda a certeza o AH-64 D é um dos helicópteros mais letais do mundo, possuindo e superando todas as características necessárias para um helicópteros de ataque dedicado super eficiente, não devendo nada a nenhum outro.
    Em minha opinião o MI-35 é perfeito para a FAB sendo um helicóptero de assalto aeromóvel com uma excelente capacidade de ataque, porem para o EB a melhor alternativa seria um MIX de aeronaves de assalto como o MI-35 aliado a Helis de ataque puros, como o Mil Mi-28 Havoc, Kamov Ka-50 Hokum, Kamov Ka-52 Hokum-B, Boeing AH-64 D APACHE LONGBOW, Bell Textron AH-1Z Viper, AGUSTA/ WESTLAND A-129 Mangusta, DENEL AH-2 Rooivalk e o EUROCOPTER Tiger estes sim são verdadeiros tanques voadores…
    Um grande abraço edi moura...

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  3. O livro Red Storm Rising de Tom Clancy é uma fictícia invasão soviética da Europa. Como sabemos o autor é muito detalhista e cuidadoso nos aspectos técnicos das armas, apesar das óbvias puxadas para os americanos. No livro ele relega um papel quase marginal para os helicópteros, os quais considera frágeis, nem tão blindados nem tão rápidos para lidar com um conflito convencional de alta intensidade.

    Vc concorda com a posição dele?

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  4. azul ainda não li esta obra, mas entrou na minha lista de futuras leituras...
    Não concordo com esta opinião explanada, helicópteros de ataque são extremamente letais mesmo em cenários de alta intensidade, visto que na maioria das vezes seus oponentes são blindados “lentos” e com pouca manobrabilidade. A letalidade destes vetores aumenta a cada dia com sensores mais potentes e com armamentos com maior alcance, permitindo o ataque fora da linha de defesa antiaérea inimiga. Os helicópteros de ataque atuais são resistentes a disparos de sistemas de artilharia antiaérea e sistemas de mísseis ar-ar e superfície - ar IR e EM, graças a suas avançadas suítes de contramedidas eletrônicas e descartáveis, e também possuem uma boa manobrabilidade porem são lentos, o que facilita ataques sequenciais e reduzem as chances de sobrevivência do vetor, porém como escolta aproximada e como vetores de ataque são totalmente funcionais e letais, dentro de suas limitações de alcance, “curta” posição de ataque e baixa velocidade, tendo estes defeitos complementados por aeronaves de ataque como SU-25 e o A-10 A.
    Em minha opinião helicópteros de ataque dedicados são essenciais em cenários de alta intensidade...
    Um grande abraço azul ...

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  5. Entendo, concordo com vc. Inclusive para ilustrar como até mesmo um Gazelle com misseis HOT pode ser perigoso segue um texto que vc vai achar interessante. No caso das operações Sírias em 1982

    http://s188567700.online.de/CMS/index.php?option=com_content&task=view&id=207&Itemid=47

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