O HAL Tejas é um caça leve multifuncional de 4.5 G desenvolvido pela índia para substituir seus MIG-21 e para servir de veiculo de avanço para a indústria aeronáutica nacional. O programa LCA teve um custo total de 2,26 bilhões de dólares e o custo unitário básico do Tejas é de aproximadamente 23 milhões de dólares. O Tejas é o mais leve caça multifuncional em fabricação do mundo.
Os indianos do ADA (Aeronautical Development Agency) atestam que o LCA Tejas terá um baixíssimo RCS graças as suas pequenas dimensões físicas, grande utilização de materiais compostos em sua estrutura e fuselagem, extensa utilização de materiais RAM absorventes em sua fuselagem e entradas de ar em Y, que escondem a face do propulsor, que é uma das maiores fontes de eco de radar.
Em 1983 o DRDO (Defence Research and Development Organisation) obteve a permissão do governo para iniciar um programa de desenvolvimento de uma nova aeronave de combate. Esta nova aeronave teria duas funções objetivas, a primeira seria substituir os envelhecidos Mikoyan-Gurevich MiG-21 “Fishbed” e a outra seria servir como veículo para alavancar o desenvolvimento da industria de defesa indiana.
Para realizar os objetivos com mais eficiência o governo indiano criou em 1984 a ADA (Aeronautical Development Agency) para gerenciar o programa LCA. Embora o Tejas seja descrito como um desenvolvimento da HAL (Hindustan Aeronautics Limited) a responsabilidade do desenvolvimento do Tejas pertence à ADA. A ADA é um consorcio nacional formado por 100 laboratórios de defesa, dentre eles empresas e instituições acadêmicas, onde a HAL é a principal contratante do programa LCA.
Um dos principais objetivos do programa LCA era o desenvolvimento local de todas as suas tecnologias sensíveis, tais como sistema Fly by Wire, radar e motor. Estes componentes sofreram com atrasos em seu desenvolvimento pela complexidade de tais sistemas e por embargos tecnológicos impostos em parte pela sensibilidade de tais tecnologias e também como resposta aos testes nucleares indianos.
O projeto do LCA foi finalizado em 1990 como um pequeno delta aerodinamicamente instável controlado por um sistema fly-by-wire, com avionicos avançados e estrutura construída com materiais compostos.
O programa de desenvolvimento seria dividido em 2 fases, a fase 1 seria focada na prova de conceito com o desenvolvimento e testes dos aviões demonstradores de tecnologias TD(Technology Demonstrator) TD-1 e TD-2 e na construção de uma fuselagem estrutural para os testes estáticos de solo. Com os testes obtendo resultados positivos, o governo aprovaria o desenvolvimento dos primeiros protótipos do LCA PV (Prototype Vehicle) PV-1 e PV2. A segunda fase consistiria na construção de mais 3 protótipos PV-3 (variante de produção), PV-4 (versão naval) e PV-5 (versão de instrução bi-posto).
A fase 1 teve inicio em 1990, porem os demonstradores de tecnologia só começaram a ser desenvolvidos em 1991. Complicações financeiras atrasaram o desenvolvimento do programa, que só obteve os recursos necessários para a continuação de seu desenvolvimento em 1993. O demonstrador de tecnologia TD-1 iniciou os testes de solo em 17 de novembro de 1995 e o TD-2 em 1998, mas foram mantidos em terra por diversos anos devido a problemas estruturais e com o desenvolvimento do sistema de controle do vôo. Em 4 de janeiro de 2001 o TD-1 realizou seu primeiro vôo e em 6 julho de 2002 o TD-2 ganhou os céus pela primeira vez. Após os testes bem sucedidos com os demonstradores TD-1 e TD-2 foi autorizado à construção dos primeiros protótipos de pré-produção do LCA. Os protótipos de pré-produção foram fundamentais para o desenvolvimento progressivo do vetor. O primeiro protótipo PV-1 teve como foco principal a redução de peso frente aos demonstradores de tecnologia (TD-1 e TD-2), para tal tarefa os engenheiro construíram 95% da fuselagem do PV-1 utilizando-se materiais compostos como fibra de carbono, o resultado foi à redução em 45% no peso da mesma. O material estrutural restante consiste (por peso) em 43% em ligas de alumínio, 5% em ligas de titânio, 4.5% em aço e 2.5% em outros materiais. O numero de peças também caiu significadamente, o numero de peças contidas no primeiro demonstrador de tecnologia TD-1 era de 10.000, já no primeiro protótipo de pré-produção PV-1 este numero caiu para 7.000 peças. O resultado final destas mudanças foi uma redução de 350 quilos (770 libras) no peso total da aeronave. O primeiro vôo do PV-1 ocorreu em 25 de novembro de 2003. Este protótipo serviu de base para o desenvolvimento da estrutura e fuselagem da versão de produção. O segundo protótipo, PV-2, tinha como objetivo o desenvolvimento da suíte de avionicos que seria integrada a versão de produção do Tejas. Esta versão recebeu diversas modificações no cockpit, avionicos e sistemas de controle, não possuindo nenhum instrumento analógico. O PV-2 teve seu primeiro vôo em 1 de dezembro de 2005.
A fase 1 foi completada formalmente em 31 de março de 2004 com todos os testes pré requisitados completados, porem a fase 2 já havia sido autorizada em novembro 2001, logo após as sanções internacionais que cobriam a índia serem derrubadas em 22 setembro 2001. A segunda fase seria focada no desenvolvimento da versão de produção e de suas variantes navais e de instrução. A segunda fase teve seu principal marco no dia 1 de dezembro de 2006 com o primeiro vôo do protótipo PV-3, que era a versão base para os vetores de produção. O PV-3 alcançou em seu primeiro vôo uma altura de 2.500 metros e uma velocidade superior a Mach 0.8. Inicialmente previa-se que o 4º protótipo PV-4 iria ser o protótipo para a variante naval do Tejas, porem o mesmo se tornou um 2º protótipo da versão de produção, sendo similar ao PV-3. O 5º protótipo PV-5 é o protótipo da versão de instrução, este vetor se diferencia dos demais por ser biplace, destinado ao treinamento. O PV-5 realizou seu primeiro vôo dia 26 de novembro de 2009, o protótipo atingiu uma altitude de 9.000 metros e voou a Mach 0.85. O Tejas PV-5 servirá de bancada de testes para a versão naval do tejas, pois o mesmo possui uma grande compatibilidade com a versão naval.
O PV-5 foi o 5º protótipo de pré-produção do LCA, sendo o primeiro Tejas Bi posto destinado ao treinamento.
Coma a alteração do protótipo PV-4 de versão naval para versão de produção o programa Tejas ficou sem um protótipo para a versão naval, o que obrigou aos projetistas a acrescentarem mais dois protótipos no programa de desenvolvimento e testes, este são os NP(naval prototype) NP-1 versão biplace naval e o NP-2 variante monoplace naval, estas são semelhantes aos protótipos anteriores do Tejas, porem esta versão terá uma estrutura e o trem de pouso reforçado, alem de possuir um gancho de retenção para operação em navios aeródromos. Este vetor será equipado com superfícies moveis LEVCON (Leading Edge Vortex Controller), um dispositivo aerodinâmico defectível, que fica alocado nas assas. O mesmo pode ser defletido a 20º para baixo e 30º para cima, semelhante ao sistema utilizado pelo novo caça de 5º geração Russo-Indiano SU-50, este sistema será responsável pela redução da velocidade de aproximação aumentando a sustentação da aeronave.
O grande diferencial do Tejas naval para os baseados em terra são as superfícies moveis LEVCON (Leading Edge Vortex Controller), um dispositivo aerodinâmico defectível, que fica alocado nas assas. O mesmo pode ser defletido a 20º para baixo e 30º para cima, semelhante ao sistema utilizado pelo novo caça de 5º geração Russo-Indiano SU-50, este sistema será responsável pela redução da velocidade de aproximação aumentando a sustentação da aeronave.
O governo indiano autorizou a construção de 8 aeronaves de pré-serie, estas são denominadas LSP(Limited Series Production). O primeiro LCA Tejas de pré-serie foi o LSP-1 que voou pela primeira vez em 25 de abril de 2007, o segundo LSP-2 voou pela primeira vez em 16 de junho de 2008. O diferencial dos LSP para os PV é que os LSP são equipados com uma turbina G404-GE-IN20 ao contrario dos demonstradores e protótipos de pré-produção que utilizam a turbina F404-F2J3. O 3º LCA de pré-serie será equipado com o radar israelense Elta EL/M-2032, porem o mesmo utilizara componentes indianos. As versões de serie serão exatamente iguais ao LSP-5, LSP-6, LSP-7 e LSP-8.
Atualmente esta em desenvolvimento a versão Tejas Mark-2, que possuirá um motor mais potente e sensores e sistemas atualizados, o que elevara as capacidades deste vetor. A propulsão desta versão será feita pela turbina GTX-35VS Kaveri, que deve ficar totalmente pronta em 2013. A produção da versão Mark-2 tem previsão para ser iniciada em 2014.
O Tejas pode ser equipado com radares de varias procedências como o radar Israelense Elta 2032 com 150 km de alcance máximo, o americano AN/APG 67 que possui um alcance máximo de 130 km ou o radar de produção local de pulso Doppler LCA MMR (Multi-Mode-Radar), este radar opera na banda X e possui capacidade de operar nos modos Ar-Ar, Ar-Solo e Ar-Mar. O MMR pode rastrear 10 alvos simultaneamente e possui um alcance máximo de 120 km. Todo o sistema pesa apenas 130 kg e a largura da antena é de 650 mm de largura.
O radar de produção local para o Tejas PE o radar de pulso Doppler LCA MMR (Multi-Mode-Radar), este radar opera na banda X e possui capacidade de operar nos modos Ar-Ar, Ar-Solo e Ar-Mar. O MMR pode rastrear 10 alvos simultaneamente e possui um alcance máximo de 120 km.
O Tejas possui uma suíte de contramedidas indiana conhecida como Mayavi (Ilusionista), esta suíte é composta por um sistema de alerta de radar RWR (Radar Warning Receiver), alerta de lançamento de míssil MLWS (Missile launch and Warning Systen), sistema de alerta de laser LES (laser Warning Systen), uma suíte de contramedidas eletrônicas composta por um sistema de jamming. A suíte de contramedidas indianas também possui dispensadores de contramedidas descartáveis chaff/flare.
A Índia decidiu fabricar um motor próprio para seu caça leve, o que ira inserir a índia em um seleto grupo de produtores de turbinas de alto desempenho. A turbina Indiana que ira equipar os futuros Tejas indianos será a GTRE GTX-35VS Kaveri, porem o programa de desenvolvimento sofre com constantes atrasos, o que impediu que as primeiras aeronaves de produção pudessem ser equipadas com o motor indiano. Como consequência os dois primeiros esquadrões de Tejas serão equipados com turbinas americanas GE F404-GE-IN20, o que foi um duro golpe para os Indianos, que sonhavam ver seus primeiros LCA de produção equipados com seu motor nacional.
Embora tenha sido decidido desde cedo que os protótipos do LCA seriam equipados com a turbina General Electric F404-GE-F2J3, um programa paralelo foi lançado em 1986 para o desenvolvimento de um propulsor indiano para equipar as aeronaves de serie, este seria desenvolvida pela GTRE (Gas Turbine Research Establishment) um laboratório sob o comando do DRDO (Defence Research and Development Organisation), a designação escolhida para o motor foi GTX-35VS "Kaveri" . O Kavevi começou a ser desenvolvido em paralelo com o LCA, porem seu desenvolvimento integral foi autorizado somente em Abril de 1989, mas os testes de bancada com o primeiro protótipo só ocorreram em 1996. O Kaveri tem sofrido constantes atrasos em seu desenvolvimento, o que acabou com o sonho Indiano de equipar as primeiras aeronaves de serie com o propulsor. Em 2004 o Kaveri realizou um teste em elevada altitude, onde os resultados foram desfavoráveis, levando ao ministério da defesa a abrir participação internacional no desenvolvimento do Kaveri. Em fevereiro de 2006 a ADA fechou um contrato com a SNECMA para o fornecimento de assistência técnica para a solução dos problemas contidos no Kaveri, mas em 2008 o governo Indiano recusou o auxilio, pois nenhuma nação repassaria um núcleo sensível para o desenvolvimento local das tecnologias necessárias no desenvolvimento do Kaveri. Esperasse que o Kaveri seja testado em vôo pela primeira vez em 2010, e que esteja pronto em 2013, sendo integrado aos Tejas Mark II em 2014. A potencia esperada para o Kaveri é de 10.000 KN. Esta em desenvolvimento na Índia um sistema de gerenciamento eletrônico FADEC- Kaveri Digital Engine Control Unit ( KADECU ), que administra todos os parâmetros de desempenho e funcionamento do motor, tornando o seu uso mais confiável e aumentando a sua vida útil.
O LCA Tejas possui uma capacidade de carga de 4.000 kg que são transportados em 8 pontos fixos (Seis sob as asas, um na sessão ventral e uma sob a entrada de ar esquerda, que é exclusiva para o transporte de PODS).
O LCA Tejas é equipado com o barramento de dados MIL-STD 1553 B, este sistema confere ao Tejas a capacidade de utilizar avionicos e armamentos de “qualquer” procedência, dando um vasto leque de armamentos para este vetor. No cenário BVR o Tejas pode ser equipado com o míssil ASTRA que possui um alcance máximo de 100 km, no cenário WVR o LCA pode ser equipado com o míssil R-73 que possui um alcance de 20 km. No que tange a armas ar-superfície uma das mais letais armas do Tejas é o míssil KH-59 Ovod-M (Kingbolt). Este míssil foi projetado para destruir alvos reforçados de grande valor a distancias que variam de 115 a 285 km, o Tejas pode ser equipado com uma vasta gama de bombas guiadas a lazer, de queda livre e foguetes.
FICHA TÉCNICA
Velocidade de cruzeiro: Mach 0.85
Velocidade máxima: Mach 1.8
Razão de subida:13.000 m/min
Potencia: 0.97
Fator de carga:9Gs
Raio de ação/ alcance: 850 km/1700km
Alcance do Radar:120 km a 150 km dependendo da versão
Empuxo: 1 X G404-GE-IN20 com 50kN de potencia a seco e 85kN com pós-combustão
DIMENSÕES
Comprimento:13,2 m
Envergadura: 8,2m
Altura:4,4 m
Peso vazio:5.500Kg
Peso máximo de decolagem:12,500 Kg
ARMAMENTO
Mísseis Ar-Ar: WVR Python 5 e Vympel R-73, BVR Derby, Astra e Vympel R-77
Ar-Superfície: míssil Kh-59, Kh-35, Kh-31 e foguetes
Bombas: KAB-1500L, FAB-500T, OFAB-250-270, OFAB-100-120, RBK-500
Interno: Um canhão GSh-23 de 23 mm com 220 munições.
O LCA Tejas possui uma capacidade de carga de 4.000 kg que são transportados em 8 pontos fixos (Seis sob as asas, um na sessão ventral e uma sob a entrada de ar esquerda, que é exclusiva para o transporte de PODS). A capacidade interna de combustível do Tejas é de 3.000 litros. O Tejas pode ser equipado com até 3 tanques externos de 1.200 litros ou 5 de 800 litros, totalizando 6.600/7.000 litros de combustível interno e externo.
Abaixo um vídeo de demonstração do LCA Tejas
esse avião me parece uma ótima opção para produção sobre licença, ainda mais com essa variedade de opções de equipamento. Se a FAB optasse por uma variação high/low entre os caças eu quotaria esse indiano entre as opções para ser o nosso F-16
ResponderExcluirazul com certeza o Tejas é uma excelente opção de vetor moderno e capaz a baixo custo. O Tejas como vetor Low ao lado de poucos Hi como F-15 SE, F-22A, SU-35 BM ou o SU-50 daria a qualquer nação uma força aérea de respeito em qualquer cenário. O Tejas tem ao seu lado o baixo custo de aquisição, manutenção e operação, o que da a este vetor grandes possibilidades de ser um sucesso de vendas no cenário internacional.
ResponderExcluirUm grande abraço Azul...
Eu também sou um dos que gostaria de ver este caça (como um low) na FAB. E até poderíamos fazer uma aproximação maior com a India, no sentido de ampliar relações tendo em vistas a parceria Russia-India do PAK-FA (mas acho que não acontecerá isso, uma pena!).
ResponderExcluirabraços a todos
Com certeza Hornet, uma parceria Tejas-PAK FA com a Rússia e a Índia seria perfeita, mas levando se em conta o posicionamento atual de nossos governantes e o estado atual do FX2 isto é impossível tecnicamente, infelizmente...
ResponderExcluirUm grande abraço Hornet...
Welington,
ResponderExcluirinfelizmente, no momento não tem como acontecer.
Mas que seria uma boa parceria essa, seria.
De qualquer modo, com o Rafale (que já está quase fechado) temos possibilidades interessantes também. Não tão interesantes como seria com o PAK-FA, mas bem mais interessantes que qualquer das outras alternativas que sobraram no Fx2.
E no caso do lift, quem sabe mais pra frente a FAB não abra uma concorrência e quem sabe não venha o Tejas...não sei quando (e se) a FAB abrirá essa concorrência, mas...
abração
Com certeza Hornet!
ResponderExcluirNo caso do Rafale particularmente o vejo sendo superior ao Gripen NG, porem nada que justifique os seus elevados valores. A parceria sueca me parece mais profunda, porem a parceria Francesa é mais solida com presença em outras áreas como Submarinos e Helicópteros, com grandes chances de ser a escolhida em diversas outras áreas como a naval em fragatas, patrulhas, porta helicópteros, porta aviões, ETC. Ou seja, a parceria Francesa é muito mais ampla que qualquer outra poderia ser, porem analisando somente o FX2 em minha opinião o Rafale é a pior escolha pelos seus altos custos, que não são compatíveis com uma aeronave de sua classe (Somente por este motivo), porem analisando todo o contexto o Rafale é a melhor opção na falta do PAK FA, rsrs...
Sobre o lift, esta é uma incógnita, mas se vier a ocorrer creio que a Embraer seria a responsável pela fabricação do mesmo, que seria desenvolvido pela Embraer em parceria com o vencedor do FX2.
Um grande abraço Hornet...
Welington,
ResponderExcluire sem falar que no caso do Rafale tem a Carla Bruni...hehehe
só pra brincar!!!
O FX2 acabou de acabar (hehe): a FAB indicou o Rafale (com ou sem pressão, não sei ainda...mas o fato é que indicou) ao MD, logo, agora é só uma questão de tempo para resolver tudo. De qualquer modo, eu sempre defendi o Rafale (na short list, pois antes disso, eu como vc, achava o SU-35 a melhor opção) pela ampla parceria. Só dois países poderiam oferecer uma ampla parceria ao Brasil (sem restrições de TT), indo de submarinos até caças, a Russia e a França.
Como a FAB ainda tem muito preconceito em relação aos russos (espero que isso mude logo, já está mudando, mas ainda existe preconceito), a alternativa mais viável era sem dúvida a francesa. Agora, com a França, podemos desenvolver desde sub nuc até UCAVs e mísseis avançados. O leque é grande.
O NG tem dois problemas sérios ao meu ver: a Suécia não o comprou e nem pensa em comprá-lo (portanto não dá pra encarar um caça que nem seu país de origem quer) e a Suécia só proporcionaria um caça e nada mais (muito pouco para as projeções da END).
Enfim...acho que o assunto FX2 agora é página virada.
abração
em tempo: esse preconceito (em relação aos caças russos) não está entre os pilotos da FAB.
ResponderExcluirpelo o que se sabe, ele está na esfera de comando.
só para deixar claro.
abração de novo
Hornet KKKKK, boa! A Carla Bruni da um UP na parceria rsrs!
ResponderExcluirCom concordo Hornet, somente a França e a Rússia podem nos oferecer uma transferência tecnológica em diversas áreas sem restrições externas...
Concordo e torço para que esta parceria renda bons frutos, o que provavelmente ocorrerá.
Sobre o Gripen NG não ser utilizado pela Suécia é um ponto negativo em parte, pois as versões anteriores das quais o mesmo é derivado direto são utilizadas pela Suécia e por clientes externos, mas temos que analisar o todo e como bem dito por você os únicos que poderiam nos oferecer uma parceria do nível que queremos em todos os setores é a França ou a Rússia, como a Rússia sofre com um enorme preconceito por parte de nossos governantes e comandantes das forças, a França se torna a única opção atualmente...
Com certeza Hornet, a maioria dos pilotos da FAB preferiam o SU-35 BM, mas a opinião destes é a que menos vale. Uma ampla parceria entre a Rússia, Índia e o Brasil nos setores de aeronaves de combate, embarcações diversas desde escoltas, patrulhas a até porta aviões, submarinos nucleares e convencionais, sistema de defesa antiaérea, blindados, helicópteros, mísseis e no setor espacial, com certeza seria a melhor alternativa, pelos constantes investimentos destas nações nestes setores e pelo grande numero de projetos em desenvolvimento.
Um grande abraço Hornet...
Muito legal esse cacinha. A Índia faz o certo: começar por baixo, desde o princípio. Como foi com o nosso AMX (ou pelo menos como deveria ter sido caso os governos não tivessem deixado o projeto à míngua).
ResponderExcluirTivemos também uma chance com o Gripen NG de dar um passo adiante em termos de projeto de aeronave. Mas nosso governo prefere pagar pelo avião francês o preço de três F-35, numa compra de prateleira que não transferirá nada à nossa indústria. Enfim, "c´est la vie"... Esses são os meandros da nossa lamentável política em matéria de defesa...
Enfim, parabéns à Índia.
Parabéns pelo blog caro Welington, está muito bom.
Felipe Cps
Felipe Cps muito obrigado!
ResponderExcluirFelipe o Tejas foi uma empreitada similar ao AMX, porem com muito mais independência, pois o objetivo principal deste programa era a independência no setor. O Tejas esta contribuindo e muito para o futuro das empresas aeronáuticas Indianas, com este programa a Índia é capaz de participar ativamente de um programa do nível do PAK FA, este aliado a experiência contida no programa Tejas, na construção local do SU-30 MKI e do futuro MRCA dará futuramente a índia a capacidade de produzir localmente vetores de alto desempenho com capacidade de ser operado em sua força aérea como aeronaves de primeira linha e também visando o mercado de exportação concorrendo com os gigantes do setor.
Felipe também tinha uma preferência pelo Gripen NG à proposta dos suecos é superior as demais por a aeronave estar em desenvolvimento, pela oferta de participação no desenvolvimento sem ser um investidor de risco, transferência tecnológica no mesmo nível dos demais com ênfase no desenvolvimento e o baixo custo do projeto, porem como bem explanado pelo Hornet acima os Franceses nos ofereceram uma parceria mais ampla e com a exclusão dos Russos estes são os únicos capazes de nos fornecer uma transferência tecnológica irrestrita em todos os setores citados nos comentários anteriores, e este é o grande trunfo dos franceses. O Rafale é uma excelente aeronave, seu único e grande defeito é o seu alto custo de aquisição, manutenção e operação, o que o prejudica no mercado internacional de venda de caças, seus custos não são compatíveis com uma aeronave de sua classe, porem devemos analisar o todo e se a França for mesmo capaz de cumprir suas promessas, esta parceria provavelmente será proveitosa em todos os setores a serem trabalhados. Como a decisão parece ter sido tomada a mais de um ano, nos resta torcer para que esta parceria traga muitos frutos à nação em todos os setores, é o que esperamos...
Um grande abraço Felipe Cps.
Pergunta que não quer calar: Qdo os Rafale estiverem voando no Brasil, certamente os de 5a. geração tambem estarão em outros céus.Não gastaremos mais na tentativa de atualiza-los?Por que já n]ão se compra uns cinco sub nucleares e baterias antiaereas russas para termos uma soberania mais respeitavel, nesse mundo de lObos com GANANCIAS POR PODER E RIQUEZAS(DOS OUTROS)?.
ResponderExcluirPhobus em minha opinião a compra de aeronaves de combate de 4.5 é totalmente equivocada, principalmente no caso do Rafale em especial, pois esta aeronaves esta pronta, com isto a transferência tecnológica não vai ser total, perdendo-se a fase de projeto e desenvolvimento, desta forma aprenderemos a construir uma aeronave de 4.5G, quando poderíamos estar desenvolvendo e construindo uma aeronave de 5º geração pura como o SU-50. Poderemos a partir destas 36 aeronaves de 4.5G desenvolver uma de 5º geração para equipar toda a FAB, o que seria inúmeras vezes mais caro que desenvolver em conjunto uma aeronave de 5º geração diretamente, porem esta possibilidade é muito remota a ponto de ser quase impossível de ocorrer, pois os concorrentes do FX2 estão de olho no lote de 120 aeronaves.
ResponderExcluirComo nos comentários acima somente duas nações podem nos fornecer uma transferência tecnológica em diversas aéreas sem restrições, estas são a Rússia e a França, como a França não dispõe de uma aeronave de 5º geração e baterias antiaéreas de longo alcance para fornecer uma parceria com o Brasil no setor, a melhor opção seria a Rússia, mas como há um enorme preconceito em varais esferas do governo e das forças armadas, isto se torna quase que impossível uma parceria deste nível. A de se ressaltar que este preconceito esta se esvaecendo, principalmente na parte operacional das forças armadas, mas nos setores de comando e do governo este ainda é forte.
Um grande abraço Phobus...
Ate que não esta nada mau esse vetor, as características de raio de combate e carga paga são similares ao Gripen C/D, mas com a vantagem deste sim ser barato e não como os $80 milhões pagos pela Tailândia pelo Gripen C/D.
ResponderExcluirronaldosamurai com certeza o Tejas é um vetor de baixo custo com excelentes características, porem a de se ressaltar que no caso do Gripen, o valor de 80 milhões de dólares inclui sobressalentes, manutenção, treinamento, etc., isto sem contar que o Gripen C/D é um vetor mais capaz que o Tejas, pela sua avionica mais avançada, o que se reflete no maior valor do mesmo.
ResponderExcluirUm grande abraço ronaldosamurai...
welington você tem algum banner daqui? Se quiser eu coloco um banner com link para o seu blog no meu blog.
ResponderExcluirronaldosamurai me envie seu email, ou me me envie o mesmo pelo email defesaaerea@hotmail.com
ResponderExcluirUm grande abraço ronaldosamurai...
Hi Ms. Mendes,
ResponderExcluirI happened to come to your blog from another blog. Nonetheless, I was glad I came to see your blog.
First of all rev on Tejas is excellent. I hope Brazil could have joined in this project. Brazil is one of the non-developed countries, which has good aero industry. Since Brazil is good in air craft engines, it could have helped in developing engines for Tejas.
Brazil and India could do wonders if they joined together in scientific and defense sectors. I hope to see this relationship becomes prosperous in the future.
Anyway, World Cup is less than a month away. I wish the Team Brazil best wishes. You know, probably you will find more Brazil soccer fans in India than Brazil! (just kidding; may be second)
Hello MS. came Abhijna is well! Glad you enjoyed the content of the BLOG.
ResponderExcluirThe Tejas is an excellent vector and certainly would be an excellent business in Brazil to enter into a partnership with India in this vector. Brazil has been developing this sector of aero engines, but we do not have much experience, but we could add knowledge together with the Indians for the more rapid development of their engines without losing quality.
Brazil and India are approaching a lot, especially in BRIC and says to think there will be many areas of technology partnerships in the coming decades ...
Abhijna'm not putting much confidence in the Brazilian national team, but the Brazil squad even with a weak technique still has a lot of strength. India and its more than 1 billion people can do much to the world ...
A big hug Abhijna ...
Ola MS. abhijna seja bem vido! Fico feliz que você tenha gostado do conteúdo do BLOG.
O Tejas é um excelente vetor e com certeza seria um excelente negocio o Brasil entrar em uma parceria com a Índia neste vetor. O Brasil esta se desenvolvendo no setor de motores aeronáuticos, porem não temos muita experiência, mas poderíamos somar conhecimentos em conjunto com os indianos para o mais rápido desenvolvimento de seus motores sem perder qualidade.
O Brasil e a Índia estão se aproximando bastante, principalmente no que se diz ao BRIC e creio que haverá inúmeras parcerias nos setores tecnológicos nas próximas décadas...
abhijna não estou botando muita confiança na seleção Brasileira, mas o Brasil mesmo com um elenco fraco em técnica ainda tem muita força. A Índia e seus mais de 1 bilhão de habitantes podem fazer muito para o mundo...
Um grande abraço abhijna...