O F-16 E/F Block 60 é uma aeronave de 4.5 G multifuncional desenvolvida a partir das versões anteriores do F-16 e possui novos sensores e sistemas, uma maior capacidade de carga e combustível, uma nova motorização mais potente e um inovador sistema de transferência de dados por fibra óptica.
O F-16 esta sendo produzido em quatro versões, F-16 C monoplace e F-16 D biplace no Block 50 com a motorização F110-GE-129 e no Block 52 com a motorização F100-PW-229 e as mais recentes versões F-16 E monoplace e F-16 F biplace que são alimentados pelo F110-GE-132 no Block 60 e pelo F100-PW-229A no Block 62.
Na década de 1960 a Força Aérea e Marinha americana estavam efetuando um processo de aquisição de caças pesados, projetados para lutar principalmente no cério BVR. Na década de 60 os especialistas previam que o futuro do combate aéreo seria determinado por mísseis cada vez mais sofisticados e não mais pelas capacidades de combate das aeronaves. Os futuros "combatentes" seriam desenvolvidos principalmente para o cenário BVR e deviam possuir alta velocidade, estar equipados com sistemas de radar com elevado alcance, a fim de detectar e engajar os inimigos além do alcance visual (BVR). Com isto as aeronaves estavam se tornando cada vez mais interceptadores, ficando mais pesados e tecnologicamente sofisticados, consequentemente mais caros. No início dos anos 1960, a Força Aérea e a Marinha esperavam para utilizar o F-111 (Ainda em desenvolvimento, como TFX) e o F-4 Phantom II para o cenário de médio e longo alcance. A previsão da USAF e da marinha norte-americana era de que os combates seriam exclusivamente fora do alcance visual, isto resultou na decisão inicial de não instalar canhões internos no F-4 Phantom. Entretanto, a experiência de combate real na Guerra do Vietnã revelou algumas deficiências na capacidade de combate norte-americana, a nova geração de caças soviética provou ser um desafio maior do que o esperado para projetos Americanos. Mesmo os pilotos americanos tendo mais vitorias que derrotas, o combate real tinha revelado que os mísseis ar-ar desta época eram significativamente menos confiáveis do que o previsto. Além disso, as regras de engajamento no Vietnã impedida ataques de longo alcance com mísseis na maioria dos casos, pois a identificação visual era normalmente exigida. Sob estas condições, os combates invariavelmente eram travados no cério visual, onde manobrabilidade era o fator mais importante, prejudicando as aeronaves Americanas.
A experiência da guerra aérea no Vietnã demonstrou que a falta de manobrabilidade dos caças americanos em velocidades trans-sônicas, dava vantagens para os ágeis combatentes inimigos, este foi o estímulo para o programa de caça leve. A Força Aérea e os designs do caça leve deram grande ênfase na obtenção da capacidade de manobra no regime trans-sônico, dando excelentes capacidades de manobrabilidade as aeronaves .A necessidade de novos caças de superioridade aérea levou a USAF a iniciar dois estudos de desenvolvimento de conceito em 1965, o Experimental Fighter (FX) um projeto originalmente previsto para ser bireator, possuir asas de geometria variável e um peso de 27.200 kg e o Advanced Day Fighter (ADF) um caça leve com peso de 11.300 kg. No entanto com a primeira aparição do MiG-25 em julho de 1967, uma aeronave capaz de voar a Mach-3, teria como resultado o desenvolvimento do ADF sendo “desprezado” em favor do programa FX, que geraria o F-15 Eagle.
O primeiro vôo do primeiro protótipo do YF-16 aconteceu por acaso em Edward’s em 20 de janeiro de 1974, na verdade durante testes taxiando em alta velocidade a aeronave ficou muito instável e o piloto por segurança “alçou vôo” fazendo um circuito e pousando novamente.
O problema de oscilação foi causado pelo sistema FBW da aeronave que se conflitou com a velocidade que estava à aeronave no solo e tentou ganhar os céus automaticamente; parecia que ‘ela’ tinha vontade própria disse Phil Oestricher, o piloto de testes. No dia 2 de fevereiro de 1974, o YF-16 voava oficialmente e em maio daquele ano voa o 2º protótipo.
A teoria de Boyd ajudou a conter o crescimento do F-15, pois o mesmo estava se encaminhando para ser um projeto muito grande, que estava ameaçado a se transformar em um "F-111 Mark II", o que reforçou sua convicção de que o F-15 teria de ser complementado por um maior número de combatentes menores "high / low mix". Na década de 1960, se reuniram em torno dele um grupo de pessoas com idéias inovadoras, que viria a ser conhecido como "Lightweight Fighter Mafia". Em 1969, a "Fighter Mafia" foi capaz de garantir fundos para um estudo "para validar a Integração da Advanced Energy Maneuverability.
Os defensores do FX na Força Aérea permaneceram hostis ao conceito, pois tinham este como uma ameaça para o programa do F-15. O conceito ADP (reformulado e rebatizado como "F-XX ') ganhou o apoio do Secretário adjunto de Defesa David Packard, que defendia a idéia de prototipagem competitiva. Como resultado, em Maio de 1971 a Força Aérea criou o Prototype Study Group – Grupo de estudos de protótipos, com o Boyd como coordenador do programa. Duas de 6 propostas iriam ser financiadas. A Solicitação de Propostas (RFP) foi lançada em 6 de janeiro de 1972, e tinha como proposta uma aeronave com um peso de cerca de 9,100 kg, com uma alta taxa de giro e aceleração, sendo otimizada para o combate a uma velocidade de Mach 0,6-1,6 e a altitudes de 9,150-12,200 m (Esta era a região em que a USAF acreditava que iria ocorrer os combates aéreos do futuro, com base em estudos do Vietnã, da guerra dos Seis Dias e indo-paquistanesas). O custo médio esperado para uma versão de produção foi de US $ 3 milhões.
Em janeiro de 1972 a General Dynamics e a Northrop foram convidadas a construir protótipos, que seriam avaliados, mas com nenhuma promessa de um contrato para a continuação da produção. Estes deveriam ser claramente demonstradores de tecnologia. A General Dynamics recebeu 149.000 dólares e a Northrop 100.000 dólares, para desenvolver conceitos de design que incorporassem a teoria de Boyd (EM), uma aeronave pequena, com um baixo arrasto e peso para ser um lutador puro. As duas empresas receberam liberdade criativa para construir a sua própria visão de um caça leve de superioridade, com apenas um número limitado de metas de desempenho especificado.
Cinco fabricantes apresentaram suas propostas Boeing, General Dynamics, Lockheed, Northrop e a Vought. O Vought V-1100 e Lockheed CL-1200 Lancer foram eliminados em Março de 1972. Embora o Boeing modelo 908-909 inicialmente fosse o favorito, ele era bastante semelhante em design e tecnologia ao bem mais barato General Dynamics Modelo 401-16B, o que acabaria com sua vantagem, dado que uma das metas do programa era validar tecnologias emergentes e com menores custos. Com isto o Secretário da Força Aérea Robert Seamans selecionou a General Dynamics e Northrop como finalistas.
Com isto a General Dynamics e a Northrop receberam 37,9 milhões dólares e US $ 39,8 milhões respectivamente para produzir os protótipos do YF-16 e YF-17 para ter seu primeiro vôo no inicio de 1974.
A Northrop produziu o bireator YF-17, com avançadas tecnologias aerodinâmicas e dois motores. A General Dynamics construiu o monoreator YF-16, que agregava uma avançada aerodinâmica, um inovador sistema fly by wire e um único motor.
A General Dynamics e a Northrop receberam 37,9 milhões dólares e US $ 39,8 milhões respectivamente para produzir os protótipos do YF-16 e YF-17 para ter seu primeiro vôo no inicio de 1974
Em 1974 os protótipos foram entregues a USAF. Ao mesmo tempo, Bélgica, Dinamarca, Noruega e Holanda haviam formado o Multinational Fighter Program Group (MFPG), para selecionar um substituto para os seus F-104. Os concorrentes eram o Dassault Mirage F-1, YF-16, YF-17 e o JA 37 Viggen. O MFPG indicou que o vencedor do programa PSG (Prototype Study Group), seria o candidato favorito. Até este ponto o PSG era meramente um programa de avaliação de protótipos sem planos para comprar os modelos, mas a possibilidade de uma compra européia levou o Pentágono a reconsiderar. A partir deste momento a USAF foi então a procurar um caça multi-função para substituir o F-4 e o F-105, com isto o programa foi rebatizado de Air Combat Fighter (ACF). Em setembro de 1974, a Força Aérea anunciou planos para comprar 650 ACF. Em 13 de janeiro de 1975, o Secretário da Força Aérea John McLucas anunciou a vitoria do YF-16 no programa ACF, por possuir um melhor desempenho e potencial de vendas no cenário mundial, o que viria a se confirmar posteriormente.
Em maio de 1975, a Marinha americana selecionou o YF-17 para participar de sua concorrência NACF (Navy Air Combat Fighter).
Com a vitória do YF-16 no programa ACF, a Northrop e a McDonnell Douglas desenvolveram uma versão aprimorada do YF-17 adaptada para utilização a bordo de porta-aviões. Essa versão seria conhecida como F-18 e foi desenvolvida e construída pela McDonnel Douglas. Nascia então o F-18 Hornet que iria substituir os F-4 Phantom Fighter II e o jato de ataque leve A-7 Corsair II.
Quando a concorrência Lightweight Fighter foi concluída no início de 1975, tanto o YF-16 quanto o YF-17 se mostraram grandes promessas. Os dois protótipos realizaram todos os testes que foram submetidos com eficácia. O General Dynamics YF-16 tinha demonstrado um desempenho superior sobre o seu rival YF-17. O tubarão (YF-17) tinha como vantagem seus custos de produção e operação, que ficaram abaixo do esperado. Mas o YF-16 se mostrou uma aeronave com um maior potencial ao provar a utilidade do inovador sistema fly-by-wire, como outras inovações, tais como encosto de cabeça reclinada para ajudar o piloto a suportar manobras de alto G, estrutura projetada para suportar mais carga que o copo humano é capaz de suportar, canopy em bolha sem estruturas metálicas, dando uma maior visibilidade ao piloto, ETC, com isto o YF-16 foi o escolhido...
Em junho de 1975 o YF-16 foi demonstrado no Festival da Aviação em Paris, na ocasião Bélgica, Dinamarca, Holanda e Noruega consideraram substituir seus F-104 pela nova aeronave.
O F-16 C/D sofreu mudanças significaticas na célula da aeronave, houve um aumento do peso vazio de 7.390 kg para 8.272 kg, a partir do Block 25 que entrou em serviço em 1984, as aeronaves receberam o radar Westinghouse AN/APG-68, e possuiam capacidade de ataque noturno com precisão e eram equipaddos com a turbina Pratt & Whitney F100-PW-220E com interface de controle digital, em 1987 havia a possiblidade de se optar entre as turbinas General Eletric ou Pratt & Whitney. Os Blocks terminados em '0' eram impulsionados pela GE e os blocos terminados em '2' são impulsionados pela Pratt & Whitney. A versão Block 50/52 plus recebeu aviônivos atualizados como o chamariz rebocado ALE-50 e provisão para tanques conformais.
O F-16I Sufa (Storm) é uma variante de dois lugares do F-16 D Block 52 Plus desenvolvido para a Força de Defesa de Israel. O F-16I voou pela primeira vez em 23 de dezembro de 2003, e as entregas para a força aérea de Israel começaram em 19 de fevereiro de 2004. O F-16I tem um custo unitário estimado E.U. de cerca de 70 milhões dólares. A diferença mais notável entre o F-16 D Block 52 Plus e o F-16 I Sufa é que a versão Israelense teve aproximadamente 50% dos avionicos americanos substituídos pelos israelitas. O F-16I utiliza dois tanques de combustível conformais (CFT ), construídos pela Israel Aircraft Industries (IAI).
O F-16 recebeu um tratamento furtivo através do programa "Have Glass" a partir das aeronaves Block 40/42 entre 1988 a 1995. Estas aeronaves receberam uma cobertura dourada de ITO (Óxido de Índio), com o objetivo de reduzir o RCS no setor frontal. O "Have Glass II" foi feito nas versões posteriores e incluía o uso de (FSS) frequency selective surface – superfície seletiva por frequência no radome do radar e materiais RAM mais modernos e fáceil manutenção. O F-16 E/F Block 60 é construído em grande aparte com materiais compostos que auxiliam na redução do RCS e do peso da aeronava, alem da incoporação de novos materiais RAM. Com estas medidas os F-16 de ultima geração apresentam um RCS frontal de 1m2.
O F-16 E/F Block 60/62 é a versão mais moderna do Falcon, esta versão foi desenvolvida a partir das versões anteriores do F-16 e possui novos sensores, sistemas mais potentes, maior capacidade de carga e combustível, uma motorização mais potente, um inovador sistema de transferência de dados por fibra óptica e uma estrutura com uma maior utilização de materiais compostos.
O radar do F-16 E/F Block 60/62 é o AN/APG-80 desenvolvido pela Northrop Grumman. O AN/APG-80 é um radar de varredura eletrônica ativa AESA e trouxe diversas melhorias para o F-16, tais como elevação do alcance e capacidade de busca simultânea ar-ar e ar-superfície. O alcance de detecção para alvos do tamanho de caças é de 160 km .
O AN/APG-80 trouxe diversas melhorias para o F-16 como capacidade busca simultânea ar-ar e ar-superfície e o almento do alcance de detecção
Alem do radar o F-16 E/F conta com um sensor eletroóptico FLIR e um designador lazer desenvolvidos pela Northrop Grumman, este é o sistema AN/ASQ-28 SITF FLIR, que fica alocado a frente do cockpit ao lado esquerdo.
Uma das maiores inovações do F-16 E/F Block 60/62 é o MIL-STD-1773, um barramento de dados de fibra óptica, este novo barramento de dados oferece um aumento de 1000 vezes na capacidade de manipulação de dados.
O F-16 é equipado com o sistema de contramedidas integradas Falcon Edge IEWS (Integrated Electronic Warfare Suite). Desenvolvido pela Northrop Grumman este sistema é baseado no comprovado Tactical Radar Electronic Combat System (T-RECS). O Falcon Edge é um sistema de contramedidas integradas que é composto por um sistema de alerta de radar RWR (Radar Warning receiver), alerta de lançamento de míssil MLWS (missile launch and warning systen), dispensador de contramedidas descartáveis (chaff e flare) e um sistema de chamariz rebocado por um cabo de fibra óptica, o AN/ALE-55 mesmo sistema utilizado pelo F/A-18 E/F e G Super Hornet.
O AN/ALE-55 consiste em um chamariz rebocado por um cabo de fibra óptica, que após lançado fica a uma distancia de cerca de 100 metros da aeronave, o chamariz recebe os dados do radar inimigo os copia envia para a central de processamento do IDECM, que envia o eco gerado pelo sistema para o chamariz que amplifica o sinal e o reemite para confundir os radares inimigos
O F-16 E/F Block 60 é propulsado por um motor General Electric F110-GE-132 com 85 kn (19.000 lbf) a seco e 146 kn (32.500 lbf) com pós combustor. Este motor é um derivado do F110-GE-129 e incorpora algumas tecnologias avançadas dos motores F414 e F120, o que aumentou sua potencia e reduziu seu consumo frente ao F110-GE-129. O F-16 E/F Block 62 é propulsado pelo motor F100-PW-229 A que gera 79,1 kn (17.800 lbf) a seco e 129,6 kn (29.160 lbf) com pós combustor.
Os engenheiro do F-16 decidiram desde o inicio que o Falcon teria uma vida útil de sua estrutura de 8.000 horas de operação e resistência a manobras de até 9G com capacidade máxima de combustível.
A partir da versão C e D Block 50/52 do Falcon o mesmo pode ser equipado com tanques conformais (CFT), que elevam o seu alcance entre 25/30%, dando a ele a possibilidade de chegar a mais de 1000 km sem os tanques externos transportados nas asas.
Embora o nome oficial do F-16 seja "Fighting Falcon" ele é conhecido por seus pilotos como o Viper - víbora devido a assemelha a cobra viper...
O Falcon pode ser equipado com 3 tanques sublares com mais de 1600 litros cada, alem de 2 tanques conformais (CFT) nas laterais do dorso da aeronave, cada um com 2.271 litros. As versões biplace D Block 50/52 e F Block 60/62 podem receber mais um tanque conformal na parte central do dorso da aeronave, este possui uma capacidade de 1.136 litros.
O F-16 é uma aeronave extremamente flexível em todos os aspectos, inclusive no quesito armamentos, o F-16 pode ser equipado com quase todo o arsenal americano e algumas armas européias e israelenses.,. Atualmente o F-16 é compatível com as mais modernas bombas guiadas por GPS, como as bombas JDAM e JSOW, estas munições dão a capacidade do F-16 de atingir alvos distantes de 25 km com a JDAM a até 200 km com a JSOW propulsada. Esses armamentos dão a capacidade Stand Off ao F-16, onde a aeronave consegue atingir seus alvos, fora do alcance das defesas antiaéreas inimigas.
O F-16 E/F utiliza um canhão M61A2 Vulcan 20 mm, este canhão possui uma cadencia de tiro de 6600 tiros por minuto e uma capacidade para 511 munições.
O Falcon possui uma capacidade de transporte de carga de 7.700 kg distribuídos em 11 pontos duros ( 2 nas pontas das assas para mísseis ar-ar, 6 sob as asas e 3 sob a fuselagem, sendo que os dois pilones frontais são exclusivos para o transporte de PODs)
FICHA TÉCNICA
Velocidade máxima: 1.89
Potencia: 1.1 - F100-PW-229 A e 1.2 – F110-GE-132
Razão de subida: 15240m/min
Fator de carga: 9Gs
Taxa de giro: 24º/s
Taxa de rolamento: 270º/s
Raio de ação/ alcance: 925km/ 1850km
Alcance do Radar: 160 km
Empuxo: 1 General Electric F110-GE-132 com 85 kn (19.000 lbf) a seco e 146 kn (32.500 lbf) com pós combustor ou 1 Pratt Whitney F100-PW-229 A com 79,1 kn (17.800 lbf) a seco e 129,6 kn (29.160 lbf) com pós combustor.
DIMENSÕES
Comprimento: 15,03m
Envergadura: 10,00m
Altura: 5,09m
Peso vazio: 8,936 kg
Peso máximo de decolagem: 21,800 kg
ARMAMENTO
Ar Ar: Míssil AIM 120 Amraam, AIM 9L/M/X Sidewinder, AIM 7 Sparrow, Pyton 4/5, IRIS-T, MDBA MICA
Ar superfície: Míssil AGM65 Maverick, AGM-88 Harm, AGM-84H Slam ER, AGM154 JSOW, AGM-84 Harpoon, AS-30L, AGM 119 Penguin, MBDA BLU-107/B Durandal
Bombas: GBU31/32 JDAM, AGM 154 JSOW, GBU-24 Paveway 3, GBU-10/12/16 Paveway II, Mk 80 series, B61, AGM-158 JASSM, AGM-154 JSOW, AGM-142 Have Nap "Popeye"
Interno:Canhão M61A2 Vulcan 20mm.
Capacidade de carga/armamento: 7.700 kg de carga distribuídas em 11 pontos duros ( 2 nas pontas das assas para mísseis ar-ar, 6 sob as asas e 3 sob a fuselagem, sendo que os dois pilones frontais são exclusivos para o trasporte de PODs).
O Falcon pode ser equipado com 3 tanques sublares com mais de 1600 litros cada, alem de 2 tanques conformais (CFT) nas laterais do dorso da aeronave, cada um com 2.271 litros. As versões biplace D Block 50/52 e F Block 60/62 podem receber mais um tanque conformal na parte central do dorso da aeronave, este possui uma capacidade de 1.136 litros.
Abaixo temos um vídeo de demonstração do Falcon
Poxa...acho que você foi o único no mundo a colocar todos as versões do F-16 em um único texto e não se confundir, misturando tudo!!!
ResponderExcluirÓtimo trabalho Welington.
Que o Brasil deveria investir mais em defesa todo mundo sabe, mas jà pensou o rebuliço que daria se fizéssemos como os USA fazem... escolher as empresas e financiar os programas.
Teria gente que não ia nem dormir por anos, tendo tanto material de escândalo sobre "Apadrinhagem declarada e Corrupção cristalina" para escrever em jornalzinhos varios por ai!!
Abçs.
Welington,
ResponderExcluira primeira frase do Francoorp resume o que eu pensei ao terminar de ler o texto, vc conseguiu sintetizar muito bem a história toda do F-16. Ficou excelente o post.
E olha que o F-16 é um caça que tem história (e versões infinitas), né?
Parabéns mais uma vez!
Vc precisa avisar o Francisco AMX sobre este post (e do Rafale também)...ele é um grande fã do F-16.
abração bro!
Francoorp concordo, para se ter produtos de alto nível em todos os setores para concorrer no cério mundial como os EUA e a Rússia é necessário um investimento pesado em pesquisa e desenvolvimento e claro nas universidades para formação de novos talentos. Na Rússia e nos EUA as empresas recebem incentivos para desenvolverem projetos, no Brasil ocorre o contrario, as empresas tem que arcar na maioria das vezes com os custos de desenvolvimento e garimpar engenheiros e projetistas de alto nível, que são escassos. Um exemplo clássico é a Emgesa com o Osório, o mesmo foi o ponto principal para a falência da empresa, pela historia que todos nos conhecemos...
ResponderExcluirNo Brasil onde a maioria dos políticos são revanchistas, todos os desenvolvimentos e projetos das forças armadas são alvos de criticas. Particularmente em quase 11 anos de pesquisas sobre o meio nunca vi um elogio sobre um projeto bélico nacional, somente criticas...
Espero que a matéria não tenha ficado muito complicada e extensa a ponto de ficar cansativa, mas tentei explorar ao máximo a historia e as características técnicas do Falcon.
Hornet muito obrigado. Como você citou, o Falcom tem infinitas versões, a Block 60/62 ou a IN não são as ultimas, acho que o objetivo da Looked Martin é produzir 5.000 Flacons, o que seria um premio merecido para esta gloriosa família, torço por isto, já são mais de 4.500 aeronaves construídas, em construção e encomendadas...
Pode deixar que eu o aviso, mas se “falar” com o mesmo antes o avise por min, fazendo o favor.
Um grande abraço Francoorp e Hornet...
Welington,
ResponderExcluirpode deixar, se eu falar com o Chicão por esses dias eu aviso ele.
abração