quinta-feira, 24 de novembro de 2011



O Sukhoi Su-34 é um caça bombardeiro tático multifuncional de 4.5 G desenvolvido para substituir os caças de terceira geração Mikoyan-Gurevich MIG-23, Sukhoi Su-17 e Sukhoi Su-24 em suas variadas versões; aeronaves estas que eram pouco manobráveis e/ou com capacidade de combate bastante limitada para contrapor os novos inimigos americanos e europeus em um contato direto. Para tanto, o Su-34 foi desenvolvido para poder confrontar aeronaves supermanobráveis em um combate aproximado à baixa altitude, e qualquer vetor de sua geração no cenário BVR.
O Su-34 combina as capacidades de caça de superioridade aérea, de supressão de defesa aérea e antiaérea, bombardeiro tático, vigilância aérea marítima e aeronave ASW (Anti-Submarine Warfare - Guerra Anti-Submarino), podendo combater inimigos aéreos, terrestres e navais de superfície ou submersíveis. Ele também é capaz de realizar ataques de precisão contra alvos na superfície altamente defendidos, sobre quaisquer condições meteorológicas de dia ou de noite. O Fullback pode voar e combater em todas as fases de vôo, incluindo a baixa atitude NOE - Flying (Nap Of the Earth - Flying); pode controlar grupos de aeronaves de combate (Mini-AWACS); e realizar jammer defensivo e de escolta. Seu custo unitário é de aproximadamente 36 milhões de dólares.

O Su-34 combina as capacidades de caça de superioridade aérea, de supressão de defesa aérea e antiaérea, bombardeiro tático, vigilância aérea marítima e aeronave ASW (Anti-Submarine Warfare - Guerra Anti-Submarino). Graças a esta multifuncionalidade ele ira substituir os caças MIG-23, Su-17 e Su-24 em suas variadas versões, e os MIG-25 RB na função de bombardeiro e reconhecimento, o Tupolev Tu-22 MS na função anti navio e o Tupolev Tu-142 na guerra anti submarino.

Nos primeiros anos da década de 80 a frota de aeronaves de interdição do campo de batalha, ataque e bombardeiro de profundidade da Força Aérea Russa (então soviética) ВВС (Вое́нно-возду́шные си́лы Российской Федерации, ВВС России - A Força Aérea da Federação Russa, Russian Air Force) era composta pelas aeronaves Sukhoi Su-24, Sukhoi Su-17, Mikoyan-Gurevich MIG-23BM e suas variantes, que eram aeronaves pouco manobráveis e/ou com capacidade de combate bastante limitada para contrapor os novos inimigos europeus Panavia tornado, Mirage 2000 e os novos desenvolvimentos como o Eurofighter Typhoon, Dassault Rafale e SAAB JAS-39 Gripen; mas principalmente os novos caças americanos como o F-15 e F-16 em combate. Assim, as aeronaves tinham que ser escoltadas ou ter as defesas aéreas inimigas derrotadas pelas aeronaves Su-27 e MIG-29, para então realizar os ataques com segurança. Com isto ficou evidente a necessidade de uma nova aeronave multifuncional e capaz de sobreviver ao contato com os novos inimigos, principalmente com os F-15 e F-16.

A solução do problema era criar uma versão de ataque multifuncional derivada da poderosa aeronave Su-27 Flanker, que foi desenvolvida justamente para contrapor o poderoso F-15 Eagle, possuindo uma elevada capacidade de combate, alcance, capacidade de carga e potencial de evolução da célula. Inicialmente, a Sukhoi se concentrou em adaptações da versão de treinamento Su-27 UB com acentos em tandem como variante de ataque, o que resultou nas versões Su-30 MK. Porém era claro que um cockpit lado a lado (Syde by Syde) era mais adequado para a alta carga de trabalho e longa duração das missões de interdição do campo de batalha e ataque. O projeto conceitual desta nova aeronave começou em 1983, onde posteriormente recebeu a designação Su-27IB (Istrebitel Bombardirovshchik - Caça-Bombardeiro). Como fonte de inspiração os projetistas da Sukhoi se basearam no design de Cockpit Syde by Syde do Su-27 KUB (Korabelnyy Uchebno-Boyevoy - Treinador de Combate Naval) que teve seu desenvolvimento ocorrendo em paralelo com o do Su-27 IB. Porém, os vetores tinham desenvolvimentos totalmente distintos e não tinham ligação direta a não ser pela base do design da cabine da tripulação. Em 19 de junho de 1986 foi autorizada a construção da primeira estrutura para testes estáticos e de fadiga designada T-10V-0. Em maio de 1988 o projeto conceitual do avião foi apresentado para a revisão crítica do projeto. O primeiro protótipo funcional foi construído em 1989-1990 sobre a plataforma de produção do Su-27 UB, sendo designado Su-27 IB T-10V-1. Ele compartilhava a mesma estrutura das asas, cauda e naceles dos motores com o Su-27; também foram implantados canards para compensar o peso extra frontal, elevar a manobrabilidade e melhorar as condições de vôo em baixa e média altitude. O T-10V-1 recebeu um novo cockpit, um radome e uma fuselagem frontal totalmente nova para acomodar os acentos lado a lado dos pilotos e o novo radar. O T-10V-1 também recebeu um novo trem de pouso frontal reforçado com um conjunto de roda dupla para suportar o maior peso frontal gerado pelo novo cockpit, a futura blindagem e os novos equipamentos eletrônicos. Porém, este protótipo não foi equipado com sistemas e sensores, sendo utilizado apenas para testes aerodinâmicos e de arranjo do cockpit. Seu primeiro vôo foi realizado em 13 de Abril de 1990.

O primeiro protótipo funcional foi o Su-27 IB T-10V-1. Ele foi construído sobre a plataforma de produção do Su-27 UB e compartilhava a mesma estrutura das asas, cauda e naceles dos motores com o Su-27.

O segundo protótipo funcional designado Su-27IB T-10V-2 teve a estrutura central reforçada para suportar o maior peso do vetor, e já teve integrado o novo conjunto de trem de pouso principal que antes era composto apenas por uma roda, sendo redesenhado e reforçado para suportar mais peso. O novo trem de pouso principal era composto por um novo conjunto com duas rodas em tandem e pneus de baixa pressão, que juntamente com o trem de pouso frontal, reforçado e equipado com um conjunto de roda dupla (Syde by Syde), pneus de baixa pressão e um para lama possibilitam ao vetor operar em pistas semi preparadas. O cone de cauda foi alongado para acomodar o pára-quedas de frenagem duplo, que foi deslocado para cima do cone de cauda no centro da fuselagem, onde também foram acrescidos tanques de combustível e compartimentos para acomodar os novos sensores. O T-10V-2 recebeu sensores e sistemas e realizou seu primeiro vôo em 18 de dezembro de 1993.

A partir do segundo protótipo todos os vetores foram construídos com a estrutura central reforçada para suportar o maior peso do vetor, e já tiveram receberam o novo conjunto de trem de pouso principal composto por um novo conjunto com duas rodas em tandem e pneus de baixa pressão, que juntamente com o trem de pouso frontal, reforçado e equipado com um conjunto de roda dupla (Syde by Syde), pneus de baixa pressão e um para lama possibilitam ao vetor operar em pistas semi preparadas. Outra modificação foi o alongamento do cone de cauda para acomodar o pára-quedas de frenagem duplo, que foi deslocado para cima do cone de cauda no centro da fuselagem, onde também foram acrescidos tanques de combustível e compartimentos para acomodar os novos sensores.

Um segundo protótipo de testes estáticos em solo foi construído recebendo a designação T-10V-3. Para completar o programa de testes a Sukhoi construiu 5 vetores de pré-produção, sendo que o primeiro deles o Su-34 10V-4 era equipado com uma completa suíte de aviônicos, sensores e sistemas. Ele vôou pela primeira vez em 26 de dezembro de 1996. O segundo protótipo de série, o Su-34 10V-5, voou pela primeira vez em 28 de dezembro de 1994, porém não foi equipado com todos os sensores e sistemas. O terceiro protótipo de pré-produção Su-34 10V-6 voou em 27 de dezembro de 1997 e o quarto Su-34 10V-7 voou em 22 de dezembro de 2000; já o quinto e último vetor de pré-produção Su-34 10V-8 voou em 20 de dezembro de 2003. Ao todo foram construídos 8 vetores e estruturas, que foram utilizadas nos testes estáticos de fadiga em solo e para realização dos testes de validação do vetor.
Em 06 de julho de 2006 saiu da fábrica a primeira aeronave de produção em série, que realizou seu primeiro vôo em 12 de outubro de 2006. Em 15 de dezembro de 2006 ela entrou em operação na BBC. O segundo vetor de série voou pela primeira vez em 03 de agosto de 2007. Em 9 de janeiro de 2008 a Sukhoi informou que a produção em larga escala do Su-34 tinha começado.

O Su-34 é um vetor triplano aerodinamicamente instável com as asas, tailerons e carnards móveis que lhe conferem uma excelente manobrabilidade.

O Su-34 é um vetor triplano aerodinamicamente instável com as asas, tailerons e carnards móveis que lhe conferem uma excelente manobrabilidade. O design do Su-34 foi desenvolvido para defletir as emissões magnéticas de radares no quadrante frontal, reduzindo o RCS (Radar Cross Section - Seção Reta de Radar) pela técnica da forma, semelhantemente ao LOCKHEED MARTIN SR-71 BLACKBIRD ou ao LOCKHEED MARTIN F-117 NIGHTHAWK. Ele também recebeu uma grande quantidade de materiais compostos em sua estrutura e aplicações de materiais RAM (Radar-Absorbent Material - Material Absorvente de Ondas de Radar) e RAP (Radar Absorbing Paint - Tinta Absorvente de Ondas de Radar), que reduziram o RCS frontal do vetor para 1m2.

A entrada do cockpit para a tripulação é fornecida através de uma baía embutida no compartimento do trem de pouso dianteiro, que conta com uma escada escamoteável montada atrás da haste do trem de pouso frontal, fornecendo acesso aos pilotos.

A entrada do cockpit para a tripulação é fornecida através de uma baía embutida no compartimento do trem de pouso dianteiro, que conta com uma escada escamoteável montada atrás da haste do trem de pouso frontal, fornecendo acesso aos pilotos. Toda a cabine da tripulação (cockpit) do Su-34 foi construída dentro de uma enorme cápsula monolítica blindada de titânio com uma espessura de 17 mm que pesa quase meia tonelada, visando proteger a tripulação e os aviônicos. Outras partes vitais da aeronave também possuem proteção adicional, como os motores e os tanques de combustível (que além da blindagem de titânio, são cobertos com uma espuma de borracha e são preenchidos internamente com uma espuma auto-selante de poliuretano para evitar explosões). O acréscimo total da blindagem é de 1.480 kg. Para não elevar muito o peso do vetor foi implantada uma maior quantidade de componentes em materiais compostos e plásticos que são mais leves. Porém, o acréscimo de peso do cockpit teve que ser compensado com o alongamento do cone de cauda para equilibrar o centro de gravidade da aeronave. Este tipo de blindagem nunca tinha sido implantado em um vetor desta classe, que teve como base as experiências e vulnerabilidades de vetores que operam a baixa altitude como o Su-24 e o Su-25. A tripulação foi disposta lado a lado (Side by Side) com o piloto-comandante à esquerda e o navegador - WSO (Weapon System Operator - Operador do Sistema de Armas) à direita, visando a não duplicação dos instrumentos eletrônicos e para assegurar uma excelente visibilidade à tripulação para frente e para baixo do cockpit.

Toda a cabine da tripulação (cockpit) do Su-34 foi construída dentro de uma enorme cápsula monolítica blindada de titânio com uma espessura de 17 mm que pesa quase meia tonelada, visando proteger a tripulação e os aviônicos.

Um dos pontos mais trabalhados no desenvolvimento do Su-34 foi a comodidade e o conforto do cockpit, visando manter os tripulantes com a menor carga de cansaço e estresse possível, conservando sempre elevadas as capacidades de discernimento, concentração e atenção, mantendo o desempenho da tripulação durante as várias horas de vôo de cada missão. Para tanto, os projetistas trabalharam para manter admissíveis os padrões ergonômicos (a tripulação pode se locomover de pé dentro da cabine), de descanso (o piloto e o navegador/operador são acomodados nos assentos ejetáveis Zvezda K-36 DM com melhor ergonomia e com um sistema de massagem embutido; um dos tripulantes pode deitar-se no espaço que existe entre e a atrás dos assentos ejetáveis para repouso), conforto (a cabine é pressurizada e permite a tripulação operar sem máscaras de oxigênio até 10.000 metros de altitude, sendo que estas estão disponíveis para o uso em emergências e situações de combate; sistema de ar condicionado; canopys superiores com cortinas para impedirem a entrada excessiva de luz na cabine, visando promover um maior conforto visual aos tripulantes em operações durante o dia), de saneamento (o vetor conta com banheiro), e alimentares (a aeronave conta com cozinha de bordo composta por um forno elétrico para aquecer as refeições pré-cozidas, um refrigerador e compartimentos para os talheres, pratos, copos, lixo, etc.) para refeições integrais e saudáveis durante missões com várias horas de vôo. Com estas medidas a tripulação do Su-34 pode realizar operações de 10 horas ininterruptas e estar em condições de combate.

Um dos pontos mais trabalhados no desenvolvimento do Su-34 foi a comodidade e o conforto do cockpit, visando manter os tripulantes com a menor carga de cansaço e estresse possível, conservando sempre elevadas as capacidades de discernimento, concentração e atenção, para estarem sempre em condições de combate em operações de até 10 horas ininterruptas.

O sistema de evacuação de emergência (ejeção) Zvezda K-36 DM “zero-zero” (zero altitude- zero velocidade) é um assento ejetor que permite a tripulação abandonar a aeronave em qualquer altitude ou envelope de vôo (limites máximos: velocidade Mach.3 e altitude de 24.000 metros, bem como durante o taxiamento na pista ou mesmo quando o vetor estiver estacionado – estático no chão). O K-36 DM do Su-34 opera quase 3 vezes mais rápido que o sistema de ejeção do SU-24M, o Zvezda K-36D. A ejeção é realizada para cima após a “ejeção” do conopy, e é sequencial com um tripulante por vez. O vetor também é equipado com um kit de primeiros socorros.

O sistema de evacuação de emergência (ejeção) Zvezda K-36 DM “zero-zero” (zero altitude- zero velocidade) é um assento ejetor que permite a tripulação abandonar a aeronave em qualquer altitude ou envelope de vôo e opera quase 3 vezes mais rápido que o sistema de ejeção do SU-24M, o Zvezda K-36D.

Um dos objetivos dos projetistas do Su-34 foi reduzir ao máximo a carga de trabalho sobre a tripulação, visando diminuir o cansaço e aumentar a resistência dos mesmos às várias horas de vôo de cada missão. Isto foi conseguido em grande parte pela utilização de dois tripulantes que dividem as tarefas durante a operação (incluindo a pilotagem), onde o navegador-operador do sistema de armas pode pilotar o vetor se necessário diretamente de seu assento, visto os controles de vôo serem duplicados. A outra medida foi a implantação de inteligência artificial utilizada nos sistemas de controle de vôo, monitorando as condições físicas dos pilotos, situações dos sistemas e quantidade de combustível. Se detectado qualquer anomalia ou baixo nível de combustível, levando em consideração a distância da base e a previsão de reabastecimento aéreo ou não, o computador de missão é capaz de automaticamente retornar a aeronave para a base e realizar a aproximação para o pouso. Graças ao data link e ao link de comunicação via satélite, a aeronave pode ser controlada a partir de bases em terra como uma aeronave não tripulada, pilotada remotamente como um UAV (Unmanned Aerial Vehicle - Veículo Aéreo Não Tripulado); assim caso os pilotos estejam incapacitados o vetor pode completar sua missão, retornar à base e pousar em segurança mesmo que seus pilotos estejam impossibilitados de pilotar.
A facilidade de pilotagem do Su-34 se faz pelo seu sistema de controle Fly By Wire quádruplo e pela ampla utilização de inteligência artificial que corrige, aperfeiçoa ou aborta (caso seja qualificada como de alta probabilidade de desastre) as manobras ordenadas pelo piloto. O software de controle de vôo do Su-34 possui algoritmos com soluções para retirar a aeronave de situações de vôo complicadas e potencialmente catastróficas, podendo tomar os controles de vôo do vetor caso os tripulantes percam a consciência devido a ferimentos e/ou por manobras agressivas, com elevada e contínua carga gravitacional G-LOC (G-Force Induced Loss Of Consciousness - Perda Induzida da Consciência por Força G). Caso o computador de missão avalie a situação como de elevada probabilidade de catástrofe, o mesmo pode ejetar os tripulantes automaticamente.
A aeronave utiliza computadores Argon com canal Multiplex (transmissão simultânea de múltiplos sinais com informações pelo mesmo circuito físico), onde toda informação é controlada por uma dupla central de computação, que monitora, gerencia e funde todos os dados dos sensores, sistemas de armas e de vôo e apresenta as informações relevantes à tripulação de forma unificada e simplificada por meio de símbolos e números, facilitando a rápida compreensão e aumentando a noção situacional dos pilotos. O sistema de informação do Su-34 possui arquitetura modular, mantendo-se funcional mesmo com a perda ou mau funcionamento de alguns aviônicos. O Su-34 pode ser armado com armamentos e/ou aviônicos de outras origens devido ao seu barramento de dados ser do mesmo padrão utilizado nos caças ocidentais (Data Bus MIL-STD 1553). O Su-34 possui um enorme potencial para crescimento e modernização dos aviônicos devido à utilização de seu barramento ocidental.

Um dos objetivos dos projetistas do Su-34 foi reduzir ao máximo a carga de trabalho sobre a tripulação, visando diminuir o cansaço e aumentar a resistência dos mesmos às várias horas de vôo de cada missão. Isto foi conseguido em grande parte pela utilização de dois tripulantes que dividem as tarefas durante a operação (incluindo a pilotagem). A outra medida foi a implantação de inteligência artificial utilizada nos sistemas de controle de vôo, monitorando as condições físicas dos pilotos, situações dos sistemas e quantidade de combustível.

O Su-34 é uma aeronave tática e toda a sua operação começa com o planejamento de missão, que é carregado no duplo computador de missão, onde todas as coordenadas, pontos de baliza e os parâmetros de vôo, como velocidade e altitude são programados. Assim, o piloto precisa apenas decolar e pousar o vetor, pois durante todo o percurso a aeronave poderá ser pilotada pelo piloto automático com base nos perfis de vôo programados e a tripulação poderá se concentrar exclusivamente com as questões táticas da missão. O vetor é equipado com um data-link de via dupla TKS-2/R-098 que permite que a aeronave opere em rede com estações de comando em superfície ou no ar e com outras aeronaves e veículos de superfície, recebendo e transmitindo dados de seus sensores. O Su-34 pode se comunicar com até 16 aeronaves, podendo atuar como uma aeronave de controle aéreo de grupos de aeronaves de combate (Mini-AWACS) de forma ininterrupta e em qualquer tempo nas funções de centro de comando para ataque coordenado e posto diretor aerotático, onde o líder pode designar alvos a estas. O carregamento ou atualização dos dados de planejamento de missão podem ser recebidos com a aeronave em vôo e transmitidos de uma aeronave para outra. O data link possui um alcance máximo para comunicação com estações em terra, navios de comando ou aeronaves de comando; ele é limitado pela LOS (Line Of Sight – Linha de Visada), que varia de acordo com a altura do vetor, do receptor e das características de propagação de ondas de rádio; esta é afetada pelas condições atmosféricas, absorção da ionosfera e pela presença de obstruções físicas, tais como: montanhas, prédios, árvores, etc. Assim, o Su-34 possui uma linha de visada para uma estação de superfície voando a 15.000 metros de altitude de aproximadamente 437 km; isto tendo por base terreno plano, nenhum obstáculo físico e bom tempo. Já de aeronave para aeronave o alcance máximo é de cerca de 500 km considerando as condições citadas anteriormente. O alcance do data link pode ser estendido com retransmissão; limita o alcance de comunicação do Su-34, impossibilitando a comunicação e a troca de informações com as bases fora da LOS, interferindo na tomada de decisões e no suporte do comando em terra. Para neutralizar esta limitação o Su-34 possui uma antena de comunicação via satélite, que fornece a transmissão e a recepção de dados com o vetor em qualquer ponto da terra.

O Su-34 é uma aeronave tática e toda a sua operação começa com o planejamento de missão, que é carregado no duplo computador de missão, onde todas as coordenadas, pontos de baliza e os parâmetros de vôo, como velocidade e altitude são programados. Assim, o piloto precisa apenas decolar e pousar o vetor, pois durante todo o percurso a aeronave poderá ser pilotada pelo piloto automático com base nos perfis de vôo programados e a tripulação poderá se concentrar exclusivamente com as questões táticas da missão.

O Su-34 foi desenvolvido para operar a baixa altitude, onde aeronaves com carga alar baixa estão sujeitas aos efeitos excessivos da turbulência causada pela massa de ar gerada pelo vetor próxima do solo. Estes efeitos afetam a capacidade física da tripulação durante os vôos a baixa altitude, onde sob certas circunstâncias pode levar o vetor ao desastre. Para controlar estes efeitos o Su-34 possui uma configuração aerodinâmica triplano instável com sistema de canards controláveis totalmente móveis, que auxiliam principalmente na operação a baixa altitude, ajudando no controle e estabilização do vetor frente às fortes turbulências dos vôos à baixa altitude e à alta velocidade e nas manobras de combate. A operação segura e cômoda do Su-34 em vôos a baixa altitude NOE (Nap-Of-the-Earth) com baixo perfil de vôo seguindo a baixa altura e utilizando o mascaramento do terreno, se escondendo atrás das imperfeições do solo e das copas das árvores evitando a detecção pelos radares inimigos, é conseguida com a utilização do seu computador de vôo que funde todos os dados gerados pelos vários sensores e sistemas de vôo, gerenciando e controlando constantemente o vetor. Um destes sistemas é o TERCOM (Terrain Contour Matching - Comparação de Contorno do Terreno), que compara os dados gerados pelo radar altimétrico (que mede a altitude do vetor em relação ao solo), e do altímetro digital (que mostra a altitude em relação ao nível do mar), e os compara com os mapas de contorno de relevo digitalizados DTS - Digital Terrain Map - Mapa Digital do Terreno (que são gerados por satélites e pré-gravados em sua memória), e que proporcionam a capacidade de voar a baixa altitude seguindo o relevo do terreno de forma passiva. Outro sensor utilizado é o Sistema de Navegação Inercial INS (Inertial Navigation System), que é equipado com um acelerômetro tridimensional (que detecta a magnitude e a direção da aceleração como uma grandeza vetorial) e um giroscópio a laser (“laser gyro”) que informa a direção na qual o vetor está se movendo. O Su-34 também está equipado com o sistema de navegação por satélite russo GLONASS (Global Navigation Satellite System – Sistema Global de Navegação por Satélite) que fornece ao vetor sua posição geográfica (latitude e longitude) e dados como altitude, velocidade e direção de deslocamento em qualquer ponto do globo e em quaisquer condições meteorológicas. Outro sensor importante para navegação é o radar Leninez B004 que possui capacidade multímodo de varredura eletrônica e pode operar nos modos de mapeamento do terreno (MappingtheTerrain) em alta resolução, criando uma imagem de radar em alta resolução do terreno à frente, podendo orientar o sistema de navegação a baixa altitude; modo de seguimento do terreno TFR (Terrain Following Radar) que mantém a aeronave voando numa altitude predeterminada em relação ao solo; e o modo de evitamento do terreno TA (Terrain Avoidance) que detecta obstáculos e modifica a rota e/ou altitude para evitar a colisão com o obstáculo. O radar também fornece dados constantes e precisos de velocidade e altitude; além disso, é um sensor ativo sendo ideal para vôos a baixa altitude sem planejamento prévio ou em combate a baixa altitude. Todos estes sistemas podem ser utilizados individualmente ou em conjunto e atuam juntamente com os softwares de controle, como o sistema de supressão de oscilação de arfagem automático que analisa os dados dos sensores e com base nestes corrige e estabiliza a aeronave constantemente e automaticamente, proporcionando uma cômoda e segura operação a baixa altitude. Este sistema é similar ao utilizado no bombardeiro estratégico supersônico Boeing B-1B Lancer. O software de controle de vôo permite que o Su-34 execute “qualquer manobra de combate aéreo” voando próximo ao solo com uma velocidade máxima de até 1.400 km/h.
Os sistemas e sensores do Su-34 possuem arquitetura modular e se mantêm funcionais mesmo com a perda ou mau funcionamento de alguns subsistemas graças aos componentes redundantes.

O cockpit do Su-34 é equipado com um HUD (Head Up Display) para o piloto-comandante à esquerda e utiliza o conceito glass cockpit com cinco telas multifuncionais de sete polegadas, duas telas de cinco polegadas e dois displays digitais que fornecem todas as informações como parâmetros de vôo, status operacional da aeronave, sistemas, sensores e armamentos, além dos dados táticos fundidos e simplificados em tempo real para os pilotos, facilitando a operação do vetor, reduzindo a carga de trabalho e o tempo de resposta da tripulação. O cockpit também conta com 6 instrumentos de navegação analógicos para backup.
O Su-34 é equipado com o HMD (Helmet Mounted Display) Zsh-7AP que possui o designador de alvos Sh-3UM1, e é equipado com a máscara de oxigênio KM-35 que permite ao piloto operar até 20.000 metros de altitude. O Su-34 poderá ser equipado com o HMD (Helmet Mounted Display) de 3º geração HMTIS (Helmet Mounted Target and Indication System).

O Su-34 foi desenvolvido para operar a baixa altitude, onde aeronaves com carga alar baixa estão sujeitas aos efeitos excessivos da turbulência causada pela massa de ar gerada pelo vetor próxima do solo. Estes efeitos afetam a capacidade física da tripulação durante os vôos a baixa altitude, onde sob certas circunstâncias pode levar o vetor ao desastre. A operação segura e cômoda do Su-34 em vôos a baixa altitude é conseguida com a utilização do seu computador de vôo que funde todos os dados gerados pelos vários sensores e sistemas de vôo, gerenciando e controlando constantemente o vetor.

O Su-34 está equipado com o radar de varredura eletrônica passiva PESA Leninez B004. Este radar teve seu desenvolvimento iniciado em 1987 quando a Sukhoi completou o projeto conceitual do Su-34. O B004 é um radar modular que proporciona uma rápida reparabilidade em combate, além de possuir redundância de hardware e software, o que garante seu funcionamento mesmo com algum componente danificado ou software corrompido. Sua antena pesa 150 kg e possui uma potência de pico de 15kw; seu ângulo de cobertura é de ± 60° em azimute e elevação. Ele é um radar multifuncão e pode realizar a vigilância do espaço aéreo e da superfície simultaneamente em seus diversos modos de operação, sendo desenvolvido para detecção e combate anti-superfície, mapeamento da superfície, operação ASW (Anti-Submarine Warfare - Guerra Anti-Submarina) e detecção de minas subaquáticas. Outra capacidade extra é a de realização de jammer defensivo para auto-proteção.
O alcance de detecção do B004 contra alvos aéreos com RCS de 5m2 é de 250 km; já para alvos de 3m2 o alcance é de 90 km. Ele também possui capacidade look down/shoot down (detectar, rastrear e travar um alvo em movimento abaixo da linha do horizonte) contra mísseis Cruise.
Nos modos ar-superfície ele pode operar nos modos Beam Mapping, Doppler Beam Sharpened Ground Mapping, Synthetic Aperture Radar (SAR) Mapping, Mapping the Terrain, Terrain Following Radar e Terrain Avoidance. O mesmo é capaz de realizar um mapeamento e busca no solo no modo Beam Mapping a 150 km; no modo Doppler Beam Sharpened Ground Mapping ele realiza um mapeamento de 75 km e no modo SAR Mapping ele é capaz de fazer um mapeamento de cerca de 40 km; já no modo GMTI (Ground Moving Target Indication – Indicação de Alvo Terrestre Móvel) ele pode detectar, rastrear e qualificar um alvo do tamanho de um blindado à 30 km. No modo ar-mar o B004 possui um alcance de busca de 150 km e pode detectar, rastrear e qualificar um alvo do tamanho de um destroyer a 135 km. Ele também pode detectar alvos pequenos como periscópios de submarinos, minas subaquáticas e alegadamente também pode detectar as ondas de deslocamento de submarinos. O B004 pode detectar, acompanhar e identificar 10 alvos ao mesmo tempo e travar 4 simultaneamente.

O Su-34 está equipado com o radar de varredura eletrônica passiva PESA Leninez B004. Ele é um radar multifuncão e pode realizar a vigilância do espaço aéreo e da superfície simultaneamente em seus diversos modos de operação, sendo desenvolvido para detecção e combate anti-superfície, mapeamento da superfície, operação ASW (Anti-Submarine Warfare - Guerra Anti-Submarina) e detecção de minas subaquáticas. Outra capacidade extra é a de realização de jammer defensivo para auto-proteção.

O Su-34 também possui um radar de ondas dessimétricas designado Phazotron/Rassvet N012, instalado no cone de cauda (“ferrão”), tendo como função cobrir o quadrante traseiro. O N-012 pode detectar um alvo de 3m2 a 50 km; um alvo de grande assinatura até 100 km e um míssil a 5 km. O mesmo possui um ângulo de varredura de ±60º em azimute e elevação; este radar faz parte do sistema de defesa integrado, avisando a tripulação sobre uma ameaça e ativando as medidas defensivas automaticamente.

O Su-34 também possui um radar de ondas dessimétricas designado Phazotron/Rassvet N012, instalado no cone de cauda (“ferrão”), tendo como função cobrir o quadrante traseiro. Este radar faz parte do sistema de defesa integrado, avisando a tripulação sobre uma ameaça e ativando as medidas defensivas automaticamente.

O Su-34 possui uma estação eletro-óptica ventral que fornece capacidade de busca e designação de alvos à média e grande altitude, instalada em um recipiente escamoteável atrás do trem de pouso frontal e entre os dutos de admissão dos motores. Este conjunto está equipado com um sensor de TV de baixa luminosidade que é capaz de identificar alvos grandes, como embarcações de grande porte a 30 km, instalações terrestres a 11 km e veículos a 6 km. Ele também está equipado com um designador laser. O Su-34 também possui uma câmera de visão noturna IR (Night Vision Camera) para navegação noturna a baixa altitude e para servir de mira para os armamentos não guiados, como foguetes e o canhão. O sensor fica localizado no lado direito da cabine à frente do cockpit do operador dos sistemas de armas.

O Su-34 possui uma estação eletro-óptica ventral que fornece capacidade de busca e designação de alvos à média e grande altitude, instalada em um recipiente escamoteável atrás do trem de pouso frontal e entre os dutos de admissão dos motores.

Para aumentar a capacidade de detecção o Su-34 pode ser equipado com o POD de reconhecimento e designação de alta precisão para uso diurno e noturno UOMZ Sapsan-E, que possui diversos sensores dentre estes uma câmera de TV de baixa luminosidade (LLLTV - Low-Light-Level TV) com alcance de 14 km, um sensor dual-band (IIR) IRST / FLIR com alcance de ampliação de 20 km, um telêmetro laser e um designador laser. O Sapsan-E pode detectar um alvo aéreo utilizando o IRST a cerca de 50 km com a aeronave inimiga voando de frente ou 90 km no quadrante traseiro; sua cabeça de busca é estabilizada e possui um amplo campo de visão, sendo de +10º a -150º em elevação, ±10º azimute, e ±150º em rolagem. O POD possui 3 metros de comprimento por 36 cm de diâmetro e pesa 250 kg. O mesmo pode operar de -60º a +50º Celsius. O Sapsan-E é montado sob a nacele do motor e o seu sensor FLIR pode atuar na guerra anti-submarina detectando periscópios, snorkels e emissões térmicas.
A aeronave também está equipada com uma unidade de processamento de sinais de vídeo que aumenta em 50% a qualidade dos mesmos e por consequência eleva a capacidade de identificação de aeronaves e alvos de superfície.

Futuramente o Su-34 também poderá ser equipado com um radar laser LIDAR (Light Detection And Ranging - Detecção e Medição por Laser) ALSM (Airborne Laser-Swath Mapping – Laser de Mapeamento de Superfície Aerotransportado) que terá como função primordial detectar submarinos em pequenas profundidades, minas submarinas, mapear a superfície terrestre e detectar alvos de superfície.

Para a luta ASW o Su-34 pode ser equipado com um POD conformal com capacidade para transportar 72 sonobóias e/ou bóias equipadas com outros sensores em um POD ventral; a bóia ativa infrasônica RGB-75 possui um alcance de 20 - 30 km e a bóia passiva não-direcional RGB-16 possui uma ampla faixa de busca de 5 Hz-5 Khz. Mas o Su-34 também pode ser equipado com bóias que possuem um sensor hidrodinâmico, que é composto por transdutores extensométricos que detectam as ondas de pressão hidrodinâmica (cada navio/submarino em movimento gera um campo hidrodinâmico - alterações de pressão - que variam de intensidade de acordo com o tamanho, velocidade, modelo de casco dentre outros fatores, onde essas variações podem ser detectadas por um sensor depressão). O sensor hidrodinâmico analisa o ruído das correntes marítimas e utiliza algoritmos e filtros adaptativos para se adaptar as variações das correntes, onde quando detectado uma anomalia no campo hidrodinâmico dentro dos padrões pretendidos significa a presença de um navio ou submarino, fornecendo a direção do alvo. Os dados emitidos pelas sonobóias podem ser retransmitidos para bases em terra ou embarcações próximas. A aeronave também pode levar explosivos geradores de ondas acústicas para a determinação de distância do alvo.

Para aumentar a capacidade de detecção o Su-34 pode ser equipado com o POD de reconhecimento e designação de alta precisão para uso diurno e noturno UOMZ Sapsan-E, que possui diversos sensores dentre estes uma câmera de TV de baixa luminosidade (LLLTV - Low-Light-Level TV), um sensor dual-band (IIR) IRST / FLIR, um telêmetro laser e um designador laser.

O Su-34 está equipado com um sensor MAD (Magnetic Anomaly Detector - Detector de Anomalia Magnética) que consiste em magnetômetros (sensor utilizado para medir a intensidade, direção e sentido de campos magnéticos próximos ao sensor), sendo utilizados para detectar pequenas variações no campo magnético da Terra. (Obs.: O campo magnético da Terra produz um constante ruído de fundo e o casco metálico do submarino perturba e interfere no campo magnético natural da Terra. Quando a aeronave se alinha com o ruído, qualquer perturbação no campo magnético da terra é indício da presença de algum objeto).
O MAD tem um alcance de detecção de 500 m e é usado para detectar submarinos a grandes profundidades, confirmar alvos detectados por outros sensores e detectar periscópios.

O Su-34 está equipado com um sensor MAD (Magnetic Anomaly Detector - Detector de Anomalia Magnética), que é usado para detectar submarinos a grandes profundidades, confirmar alvos detectados por outros sensores e detectar periscópios.

O Su-34 pode receber o sistema de jammer defensivo KNIRTI SPS-171 / L005S Sorbtsiya-S que opera nas bandas H/I e são instalados aos pares, um em cada ponta das asas. Este jammer tem duas antenas em cada estação e possui um campo de atuação de 120º azimute e 60º de elevação. Outro jammer que pode ser instalado é o L175V / KS418, um jammer de alta potência (1kw) e pode ser transportado em uma das estações de armas das asas. O L175V possui duas antenas que podem emitir radiação a ± 45º azimute e ± 30º em elevação. O L175V pode atuar em conjunto com lançadores de chaff emitindo radiação eletromagnética para os despistadores metálicos para aumentar sua capacidade de seduzir o radar do míssil inimigo.
Porém, o mais novo sistema de jammer de auto proteção utilizado pelo Su-34 é o KNIRTI SAP-518, que é o substituto do L005S Sorbtsiya-S. O SAP-518 pode ser implantado nas pontas das asas (underwing), operando entre 5 GHz e 18 GHz; tem como principal missão jammear as defesas aéreas avançadas durante as missões de ataque à superfície, imitando as assinaturas eletromagnéticas de diversas aeronaves ao mesmo tempo, gerando falsos alvos nos sensores inimigos.

O mais novo sistema de jammer de auto proteção utilizado pelo Su-34 é o KNIRTI SAP-518, que tem como principal missão jammear as defesas aéreas avançadas durante as missões de ataque à superfície, imitando as assinaturas eletromagnéticas de diversas aeronaves ao mesmo tempo, gerando falsos alvos nos sensores inimigos.

O Su-34 também pode ser equipado com o jammer peso pesado de alta potência KNIRTI SAP-14 Escort Jammer, que é um jammer de escolta com os modos de proteção individual, escolta e grupo de ataque, sendo um análogo do ALQ-99 americano que é utilizado no EA-6B e EF-18G; porém, ele utiliza um arranjo de antenas diferente do ALQ-99, sendo otimizado para suprimir emissores nos hemisférios dianteiro e traseiro da aeronave de escolta. O SAP-14 foi desenvolvido para a família Flanker e é implantado na estação central frontal entre as naceles dos motores. O SAP-14 opera entre 1 GHz e 4 GHz.

O Su-34 também pode ser equipado com o jammer peso pesado de alta potência KNIRTI SAP-14 Escort Jammer, que é um jammer de escolta com os modos de proteção individual, escolta e grupo de ataque.

O Su-34 é equipado com uma eficiente suíte de contramedidas defensivas, dentre elas o sistema de alerta de radar L-150 RWR (Radar Warning Receiver) que alerta o piloto por meio de sinal sonoro (3 tons qualificatórios dependendo do modo de operação do radar) e visual (símbolos) quando a aeronave é iluminada por um radar hostil. O L-150 detecta, qualifica e fornece a direção dos radares inimigos (sistema de radares de vigilância aérea baseados em solo, aeronaves, navios, baterias antiaéreas SAM (Surfaceto Air Missile - Míssil Superfície Ar), mísseis com guiamento EM (eletromagnético) e ativa o sistema de contramedidas eletrônicas e descartáveis. Ele trabalha na banda de frequência de 1,2 GHz – 18 GHz; possui um banco de dados para até 128 radares diferentes; informa características sobre o radar inimigo e é capaz de fornecer direcionamento e orientação para até 6 mísseis R-27 EP anti-radar.
Outro sensor defensivo é o sistema de detecção e alerta de aproximação de mísseis MAWS (Missile Approach Warning System – Sistema de Alerta de Aproximação de Mísseis) dual band IR/UV Azovsky MAK-UF. O Su-34 também possui dispensadores de Chaff e Flare.

O Su-34 poderá ser equipado com o chamariz rebocado (isca rebocada) KNIRTI Lobushka; o chamariz recebe os sinais do radar inimigo, os copia e os envia para a central de processamento, que envia o sinal do eco gerado pelo sistema para o chamariz que amplifica o sinal e o reemite para confundir os radares inimigos. O vetor também pode ser equipado com a isca rebocada Active towed radio decoyPresident-S.

O Su-34 pode ser equipado com a mais nova isca rebocada russa, a Active towed radio decoy President-S.

O Su-34 é propulsado por duas turbinas NPO Saturn Al-31FM1 que possuem uma potência máxima com pós-combustão de 132 KN; porém, a velocidade máxima do Su-34 à grande altitude é de Mach 1.8 (1.900 km/h) com pós combustor, relativamente baixa para um membro da família Flanker. Isto se deve ao fato de que o Su-34 não possui os dutos de ingestão dos propulsores (naceles do motor) com geometria variável, sendo naceles fixas. Esta medida foi implantada para reduzir os custos de produção, consumo de combustível, peso do sistema e a quantidade e complexidade das peças e do sistema de ingestão de ar, pois o Su-34 não foi desenvolvido para ser uma aeronave interceptadora e de superioridade aérea e sim um caça bombardeiro supersônico multifuncional, onde altas velocidades em grandes altitudes não são tão importantes, visto o mesmo operar na maior parte do tempo em velocidade de cruzeiro ou em baixa altitude. Já no nível do solo o Su-34 possui uma velocidade máxima de Mach 1.2 (1.400 km/h) com pós-combustão e configuração ar-ar; já com carga máxima ar-ar/ar-superfície sua velocidade máxima no nível do solo é de Mach 0.9 (1.100 km/h). Em uma configuração ar-ar ele precisa de apenas 850 metros para decolar e de 950 para pousar; já em uma configuração de ataque ar-ar/ar-superfície ele consegue decolar em 1.260 metros e pousar em 1.100 metros. Com o propulsor Al-31FM1 o Su-34 é capaz de manobrar a até 7 Gs. As futuras unidades de série do Su-34 serão equipadas com as turbinas NPO Saturn AL-41F-1S (117S) que possuem uma potência máxima de 142 kn e uma vida útil de 4.000 horas. Os propulsores são projetados para realizar revisões a cada 1.000 horas de funcionamento e poderão ser equipados com sistema de vetoração de empuxo TVC 3D (Thrust Vecttoring Control) que elevará a manobrabilidade do vetor.

O Su-34 é propulsado por duas turbinas NPO Saturn Al-31FM1 que possuem uma potência máxima com pós-combustão de 132 KN, que possibilitam ao vetor manobrar à até 7 Gs.

O Su-34 pode transportar 12.100 kg de combustível internamente em quatro tanques na fuselagem mais um em cada asa. Ele também possui uma sonda de reabastecimento em vôo do lado esquerdo do cockpit e pode ser equipado com três tanques externos de combustível, cada um com capacidade de 3.000 litros. Seu alcance máximo à grande altitude com combustível interno voando a 900 km/h é de 4.000 km ou quase 4 horas e meia; já com três tanques externos seu alcance à grande altitude sobe para 7.000 km ou mais de 7 horas e meia. O Su-34 pode percorrer 14.000 km se for equipado com 3 tanques externos e receber um reabastecimento aéreo totalizando 15 horas e meia de operação; ou percorrer 21.000 km com 3 tanques externos mais 2 reabastecimentos aéreos ficando quase 23 horas e meia no ar. Sua limitação de tempo de operação é ditada pelo desgaste e resistência física e psicológica da tripulação para cumprir suas funções.

O Su-34 pode transportar 12.100 kg de combustível internamente em quatro tanques na fuselagem mais um em cada asa. Ele também possui uma sonda de reabastecimento em vôo do lado esquerdo do cockpit e pode ser equipado com três tanques externos de combustível, cada um com capacidade de 3.000 litros.

O alcance máximo voando no perfil de vôo à baixa altitude Lo-Lo-Lo sem tanques externos é de 1.400 km; já no perfil Hi-Lo-Hi é de 2.485 km. Seu raio de combate a grande altitude HI-Hi-Hi sem tanques externos é de 1.800 km; já com tanques externos é de 3.300 km. O raio de combate à baixa altitude Lo-Lo-Lo sem tanques externos é de 600 km; com tanques externos chega a 1.130 km. Ele também pode ser equipado com um POD de reabastecimento aéreo Sakhalin UPAZ-1A (Refuelling Pod Installations – Sistema de Reabastecimento Instalado em POD) servindo como avião tanque de reabastecimento aéreo - REVO.

O Su-34 pode ser equipado com um POD de reabastecimento aéreo Sakhalin UPAZ-1A (Refuelling Pod Installations – Sistema de Reabastecimento Instalado em POD) servindo como avião tanque de reabastecimento aéreo - REVO.

O Su-34 é uma aeronave multifuncional e é capaz de contrapor inimigos nos cenários ar-ar, ar-terra, ar-mar e ASW, podendo transportar até 8.000 kg de armamentos e/ou sensores em suas 12 estações de transporte. No cenário ar-ar o Su-34 pode ser armado com os mísseis de “Curto Alcance” WVR (Within Visual Range – Dentro do Alcance Visual) de guiamento IR Vympel R-73 (AA-11 Archer) em suas diversas versões, como a R-73 M2que possui um alcance máximo de 40 km.
Para o combate BVR (Beyond Visual Range - Além do Alcance Visual) o Su-34 pode utilizar o míssil Vympel R-77 (AA-12 Adder) guiado por radar ativo, que em sua nova versão R-77 M terá um alcance máximo de 175 km. Outro míssil BVR que poderá ser utilizado é o Vympel R-27 (AA-10 Alamo). Este míssil possui muitas versões com desempenho e sistemas de guiagem diferentes (radar ativo, radar semi-ativo, IR e anti-radiação - radar passivo), sendo que o Su-34 pode utilizar todas. Seu alcance varia de 70 km a 170 km dependendo da versão.

No cenário ar-ar o Su-34 pode ser armado com o míssil de “Curto Alcance” WVR (Within Visual Range – Dentro do Alcance Visual) Vympel R-73 (AA-11 Archer), e com os BVR (Beyond Visual Range - Além do Alcance Visual) Vympel R-77 (AA-12 Adder) e o Vympel R-27 (AA-10 Alamo).

No campo de mísseis ar-superfície o Su-34 pode utilizar inúmeros armamentos, como o poderoso míssil Vympel Kh-29 que possui uma ogiva de 320 kg e alcance máximo de 30 km em sua versão mais moderna, a Vympel Kh-29 TE. Ele pode ser utilizado contra navios de até 10.000 toneladas, abrigos de aeronaves reforçados, pistas de pouso e decolagem, infra-estruturas importantes como pontes, depósitos e edifícios industriais. O Kh-29 pode receber uma cabeça de busca com guiamento por laser semi-ativo, TV ou anti-radiação (radar passivo). Outro míssil ar-superfície que pode ser utilizado é o Zvezda Kh-25 (AS-10 Karen) que possui uma ogiva de 86 kg e um alcance máximo de 40 km na versão Kh-25MP. Ele pode ser utilizado em todas as suas versões, com cabeças de busca com guiamento por laser semi-ativo, TV, radar, dual-band IIR, GPS-GLONAS, anti-radiação (radar passivo), ou ser orientado por rádio comando.

No campo de mísseis ar-superfície o Su-34 pode utilizar inúmeros armamentos, como o poderoso míssil Vympel Kh-29 que possui uma ogiva de 320 kg e alcance máximo de 30 km em sua versão mais moderna, a Vympel Kh-29 TE. Ele pode ser utilizado contra navios de até 10.000 toneladas, abrigos de aeronaves reforçados, pistas de pouso e decolagem, infra-estruturas importantes como pontes, depósitos e edifícios industriais.

No que se refere a mísseis anti-navio, o Su-34 pode ser armado com o míssil Zvezda Kh-35U (AS-20 Kayak) que possui uma ogiva de 145 kg, podendo ser utilizado contra navios de até 5.000 toneladas, além de desfrutar de um alcance máximo de 130 km; o Kh-35U utiliza sistema de guiagem por radar ativo e sistema inercial. Outro míssil que pode ser utilizado é o Zveda Kh-31 (AS-17 Krypton) em sua versão anti-navio Kh-31 AM, que possui um alcance máximo de 50 km e é orientado por radar ativo e sistema inercial. Ele também pode ser armado com o míssil anti-navio NPO P-800 ONIKS (SS-N-26) que goza uma ogiva de 300 kg e possui dois perfis de vôo, podendo no primeiro voar à 5 metros da superfície a Mach 2 tendo um alcance de 120 km, ou voar em grande altitude a Mach 2.5 possuindo um alcance máximo de 300 km; o sistema de orientação do P-800 é por radar ativo e passivo. Outro míssil anti-navio que pode ser utilizado é o NPO AFM-L Alfa 3M-51(P-900 Alfa) que possui uma ogiva de 300 kg e um alcance máximo de 250 km, onde nos primeiros 200 km ele voa a cerca de 860 km/h, propulsado por um motor turbojato e nos últimos 50 km ele voa a Mach 2.5, propulsado por um foguete. Sua guiagem é feita por radar ativo e sistema inercial; mas o mais poderoso armamento anti-navio que o Su-34 pode ser armado é o míssil supersônico Raduga Kh-41 - (ASM-MSS) Moskit, que possui uma poderosa ogiva de 320 kg capaz de provocar sérios danos a um porta aviões. Ele pode voar em dois perfis de vôo, sendo o primeiro voando a Mach 3 em grande altitude e realizando um mergulho na fase terminal do vôo a Mach 4.5 realizando manobras em S, tendo um alcance máximo de 250 km; e no outro modo ele voa no perfil “sea skimming” (baixa altitude, sobre o mar) de 5 a 15 metros do nível do mar dependendo das condições do marítimas, a uma velocidade de Mach 2.2, onde na fase final ele realiza manobras em S para evitar os sistemas defensivos, com um alcance de 150 km neste perfil de vôo. Neste perfil de vôo ele será detectado pelo navio inimigo apenas quando emergir no horizonte a uma distância de 24 km a 40 km, proporcionando um pequeno tempo de reação de 25 a 60 segundos. O Kh-41 utiliza sistema de orientação por radar ativo e sistema inercial.

O mais poderoso armamento anti-navio que o Su-34 pode ser armado é o míssil supersônico Raduga Kh-41 - (ASM-MSS) Moskit, que possui uma poderosa ogiva de 320 kg capaz de provocar sérios danos a um porta aviões. Ele pode voar em dois perfis de vôo, sendo o primeiro voando a Mach 3 em grande altitude e realizando um mergulho na fase terminal do vôo a Mach 4.5 realizando manobras em S, tendo um alcance máximo de 250 km; e no outro modo ele voa no perfil “sea skimming” (baixa altitude, sobre o mar) de 5 a 15 metros do nível do mar dependendo das condições do marítimas, a uma velocidade de Mach 2.2, onde na fase final ele realiza manobras em S para evitar os sistemas defensivos, com um alcance de 150 km neste perfil de vôo. O Kh-41 Moskit é capaz de atacar embarcações de superfície se movendo á até 185 km/h.

No que diz respeito aos mísseis anti-radiação, o Su-34 pode ser armado com o míssil supersônico Raduga Kh-58 (AS-11 "Kilter) que possui uma ogiva de 149 kg, podendo ser utilizado em qualquer uma de suas versões, incluindo a mais recente Kh-58UShKE com 245 km de alcance. O Kh-58 utiliza sistema de orientação anti-radiação (radar passivo) e sistema inercial. O míssil Zveda Kh-31 (AS-17 Krypton) também pode ser utilizado em sua versão anti-radiação Kh-31 PM, que utiliza sistema de orientação por radar passivo e sistema inercial e possui um alcance máximo de 112 km. O maior alcance da versão Kh-31 PM (anti-radiação) frente à versão Kh-31 AM (anti-navio) se deve ao fato do mesmo ter um perfil de vôo em grandes altitudes elevando seu alcance, ao contrário da versão Kh-31 AM que utiliza o perfil de vôo sea skimming (baixa altitude, sobre o mar).

Já sobre mísseis de cruzeiro, o Su-34 pode utilizar o míssil de cruzeiro subsônico estratégico Raduga Kh-55 (Kent-A) que utiliza um propulsor turbofan e possui um alcance máximo de 2.500 km; ele utiliza sistema de orientação por radar ativo e sistema inercial. O Kh-55 leva uma ogiva nuclear de 200 kt; a versão modernizada Raduga Kh-55SM Kent-B também pode ser utilizada. Ela recebeu um novo sistema de guiagem que consiste em um sistema inercial combinado com um sistema TERCOM, e na faze terminal utiliza um radar ativo para aquisição do alvo. Outra modificação foi a integração de tanques extras de combustível que elevaram seu alcance para 3.000 km. A versão Kh-55SM também utiliza uma ogiva nuclear de 200 kt.

Outro míssil de cruzeiro que pode ser utilizado é o míssil de cruzeiro tático subsônico Raduga Kh-65SE (AS-15 Kent) que é uma modernização do Kh-55. Porém, ao invés de ser equipada com uma ogiva nuclear conta com uma ogiva HE (High Explosive - Alto Explosiva) de 410 kg e teve seu alcance reduzido para 600 km. Seu sistema de orientação é composto por um sistema inercial combinado com um sistema TERCOM, e na faze terminal utiliza um radar ativo para aquisição do alvo. A versão mais recente e moderna também pode ser empregada - a Raduga Kh-555, que também é uma modernização do sistema Kh-55 onde recebeu um novo motor, tanques adicionais de combustível e novas unidades de processamento e de navegação. O Kh-555 possui um alcance máximo de 5.000 km e utiliza um sistema de orientação composto por um sistema inercial combinado com um sistema TERCOM, e na faze terminal utiliza um radar ativo para aquisição do alvo. Outro passível de ser usado é o míssil de cruzeiro subsônico Ovod Kh-59 (AS-13 Kingbolt). Este míssil foi projetado para destruir alvos reforçados de grande valor à distâncias que variam de 115 a 285 km dependendo da versão usada. Ele pode ser equipado com uma ogiva penetrante shaped-charge de 320 kg ou uma ogiva de fragmentação com 280 kg de submunições cluster. O Kh-59 pode utilizar sistema de orientação inercial combinado com cabeças de busca de radar ativo, dual-band IIR e TV.

No que se refere a foguetes, o Su-34 pode ser armado com o foguete KB Tochmash/ Nudelman S-25 que possui um alcance máximo de 10 km em sua versão S-25 LD. Ele pode ser equipado com uma ogiva HE de 150 kg combinada com uma carga penetrante shaped-charge de 21 kg. O S-25 pode ser utilizado em suas versões não guiadas ou nas versões com sistema de orientação por laser semi-ativo, TV ou IR.
O Su-34 também pode ser armado com 6 PODs B-13L/B-13L1 que podem ser equipados com até 5 foguetes S-13 Rocket de 122mm cada, totalizando 30 foguetes. Ele também pode ser equipado com 6 PODs lançadores B-8M1 que podem ser equipados com até 20 foguetes S-8 Rocket de 80mm, totalizando 120 foguetes.

Em se tratando de bombas, o Su-34 pode ser armado com as bombas de queda livre FAB-1500 (1.500 kg), FAB-500 (500 kg), FAB-250 (250 kg) e FAB-100 (100 kg). Ele também pode receber bombas guiadas como a KAB-250 com guiamento por laser semi-ativo ou GLONASS/ inercial; a KAB-500 com guiamento por laser semi-ativo, TV ou GLONASS/ inercial; ou bombas KAB-1500 com guiagem por laser semi-ativo, TV, TV/datalink ou GLONASS/ inercial.

O Su-34 também pode ser armado com bombas de fragmentação (Cluster) como a RBK-500U que pode ser equipada com 126 submunições OAB-2.5 anti-pessoal/anti material; ou 10 submunições OFAB-50 com ogivas HE anti-blindados leves; 75 Ptab-2.5MHEAT (High Explosive Anti-Tank-Alto - Explosivo Anti-Tanque); 352 Patab-1M HEAT anti-concentração de blindados (explode entre 20-40 segundos no chão) ou 10 BETAB-M para destruir pistas de pouso e decolagem. A RBK-500U-Sh pode ser equipada com 565 submunições ShOAB-0.5 de uso geral; a RBK-500-RAP pode ser armada com 108 submunições RAP-2.5 anti-pessoal; já a RBK-500-AO pode receber 108 submunições pré fragmentadas anti-pessoal/anti-material AO-2.5RT; a RBK-500-Ptab pode acomodar 268 submunições Ptab-1M; e a RBK-500-ZAB pode ser armada com 117 submunições ZAB-2.5SM incendiárias.
Porém, a mais moderna e letal bomba Cluster que o Su-34 pode ser armado é a RBK-500-SPBE-D, que é uma bomba de fragmentação com 15 submunições anti-blindado guiadas por radar e sensor IR (segundo a fabricante esta submunição é capaz de derrotar os mais modernos MBT (Main Battle Tank - Tanque de Combate Principal) da atualidade como o M1A2 Abrams, Leopard 2A7+ e o T-90 MS).

As outras opções de bombas cluster são a RBK-250 com 150 minas anti-pessoal PFM-1 (Mina borboleta); ou a RBK-250-275 com 150 submunições AO-1S anti-pessoal; RBK-250-AO com 60 submunições pré-fragmentadas anti-pessoal/anti-material AO-2.5RT; RBK-250 Ptab com 30 submunições Ptab-2.5MHEAT antitanque; RBK-250-ZAB com 48 submunições ZAB-2.5SM incendiárias; ou a RBK-250 AGIT com 12.000 folhetos informativos de papel (geralmente utilizados para alertar a população civil sobre operações ou perigos).
O Su-34 também pode ser equipado com dispensadores de submunições KMGU-2 com 156 minas anti-pessoais: PFM-1 (Mina borboleta); 96 minas antitanque PTM-1; ou 96 submunições pré fragmentadas anti-pessoal/anti-material AO-2.5RT.

Em se tratando de bombas, o Su-34 pode ser armado com uma imensa gama de bombas de queda livre, guiadas e de fragmentação (Cluster), alem de dispensadores de submunições.

O Su-34 também pode ser armado com até 4 torpedos Tactical Missiles Corporation JSC (Joint Stock Company - Sociedade por Ações) APR-3ME. Este torpedo necessita de uma profundidade mínima para operação de 60 metros e pode destruir submarinos à profundidades de até 800 metros, se movendo a até 43 nós (80 km/h). Ele é lançado da aeronave e utiliza um pára-quedas de frenagem até chegar próximo da superfície, quando ejeta o pára-quedas e mergulha com um ângulo de 15º e começa a executar uma descida em espiral utilizando a energia cinética somada à força da gravidade, enquanto procura o alvo de forma passiva e com o propulsor desligado. O APR-3ME utiliza um sistema de orientação inercial e um sistema hidroacústico passivo, que pode detectar alvos à 2,5 km. Quando o inimigo é localizado ele aciona os motores e alcança o alvo dentro de 1 a 2 minutos, o que torna quase impossível ao alvo evitar ou neutralizar o torpedo. Se nenhum alvo for encontrado, o torpedo se alto destrói. O APR-3ME possui uma velocidade máxima de 70 nós (130 km/h), um alcance de 4 km e uma ogiva HE (High Explosive - Alto Explosivo) de 74 kg.
Outro armamento que o Su-34 pode utilizar são as novas cargas de profundidade ar-mar BRC (СЗВ) que foram desenvolvidas para substituir as antigas cargas de profundidade PLAB-250-120 e suas variantes. A BRC possui 130 centímetros de comprimento por 21,1 centímetros de diâmetro e pesa 94 kg. Ela é equipada com uma ogiva HE (High Explosive - Alto Explosivo) de 19 kg e possui um pequeno foguete de combustível sólido capaz de queimar no ambiente subaquático, que a impulsiona para baixo aumentando a precisão por chegar mais rápido ao alvo, reduzindo o tempo de evasão do mesmo entre o lançamento e a detonação.
O armamento interno do Su-34 é o canhão GSh-301 de 30 mm com capacidade para 180 munições. Ele possui uma cadencia de tiro de 1.800 tiros por minuto, tendo um alcance efetivo de 1.800 metros.

O Su-34 é uma aeronave multifuncional e é capaz de contrapor inimigos nos cenários ar-ar, ar-terra, ar-mar e ASW, podendo transportar até 8.000 kg de armamentos e/ou sensores em suas 12 estações de transporte.

Autor: Welington Mendes Silva.


FICHA TÉCNICA
Velocidade de cruzeiro: Mach 0.75
Velocidade máxima: Mach 1.8 (1.900 km/h)
Potência: 0.68
Razão de subida: 9.000 m/min
Teto de serviço: 15.700 m
Fator de carga: 7 Gs
Raio de ação/ alcance: 1.800 km / 4.000 km e 3.300 / 7.000 com tanques externos.
Alcance do Radar: 250 km contra um alvo com RCS de 5m2.
Empuxo: 2 NPO Saturn Al-31FM1 que gera 132 kn com pós combustão.
DIMENSÕES
Comprimento: 23.34 m
Envergadura: 14.7 m
Altura: 6.085 m
Peso máximo de decolagem: 45.100 kg
ARMAMENTO
Ar-Ar: até seis mísseis R-73 Archer, oito R-77 Adder e até dois ou seis mísseis R-27 Alamo dependendo da versão.
Mísseis anti-radiação: até quatro mísseis Raduga Kh-58 ou seis Zveda Kh-31 PM.
Mísseis ar-superfície: até seis mísseis Vympel Kh-29, seis Zvezda Kh-25, seis Zvezda Kh-35U, seis Zveda Kh-31 AM, três NPO P-800, três NPO AFM-L Alfa e até um míssil Raduga Kh-41.
Mísseis de cruzeiro: até dois mísseis Raduga Kh-55, dois Raduga Kh-55SM, dois Raduga Kh-65SE, dois Raduga Kh-555, e até 2 ou 5 Ovod Kh-59 dependendo da versão.
Foguetes: até seis foguetes KB Tochmash / Nudelman S-25, trinta foguetes S-13 Rocket e até 120 foguetes S-8 Rocket.
Torpedos: até quatro torpedos Tactical missiles Corporation JSC APR-3ME.
Bombas: até três bombas de queda livre FAB-1500, dezesseis FAB-500, trinta e duas FAB-250, cinquenta FAB-100; até três bombas guiadas KAB-1500, seis KAB-500, oito KAB-250; até dez bombas de fragmentação RBK-500 e até vinte RBK-250.
Dispensadores de submunições: Até sete dispensadores como KMGU-2.
Cargas de profundidade: Até cinquenta cargas de profundidade BRC (СЗВ)
Interno: Canhão GSh-30 de 30 mm com capacidade para 180 munições.


Abaixo um vídeo promocional do Su-34

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A LAAD 2011 serviu de vitrine para o lançamento do novo fuzil ART556 e para a carabina CT556, projetados e construídos pela Taurus, sendo destinados aos mercados militar e policial. E tivemos a oportunidade de conhecer de perto este novo produto em uma matéria exclusiva realizada pelos veículos de comunicação Defesa Aérea, Geopolítica Brasil e Plano Brasil.

Os novos rifles são desenvolvimentos totalmente nacionais e englobam inúmeras e modernas soluções que visam melhorar a funcionalidade mecânica e ergonômica do armamento. Para tal, a Taurus contou com uma vasta equipe de especialistas e experientes policiais. O resultado foi o desenvolvimento de um moderno armamento com uma mecânica simples buscando a eficiência e funcionalidade, aliado as mais modernas soluções ergonômicas, proporcionando conforto e comodidade ao operador, visando suprir as necessidades e funcionalidades de um moderno fuzil/carabina atual.

Duas versões foram desenvolvidas, a ART556 (Assault Rifle Taurus – Rifle de Assalto Taurus) é um fuzil de assalto de tiro seletivo, com as opções de seleção de tiro F – Full (Automático - Rajada plena), 3 – Burst (Rajada curta controlada de 3 disparos), 1 - Intermitente (semi-automático) e S – Segurança (Travada). Já a CT556 (Carbine Taurus – Carabina Taurus) apresenta apenas as opções de seleção de tiro 1 - Intermitente (semi-automático) e S – Segurança (Travada), sendo destinada principalmente para mercado policial.

O novo fuzil ART556 e a carabina CT556 calçam o calibre 5.56x45mm NATO (OTAN), e são operados a gás com sistema de êmbolo e trancamento da culatra por meio de ferrolho rotativo com seis engranzadores (Lugs). Outras características destes modernos rifles são à extensa utilização de polímero de alto impacto na construção da estrutura do armamento, caixa da culatra em alumínio, coronha rebatível e regulável em comprimento, registro de segurança ambidestro, carregador padrão STANAG com capacidade para 30 munições, empunhadura para a mão frontal no receptáculo do carregador, quebra chamas e sistema de aproveitamento de gases por pistão, trilhos picatinny nas laterais, parte superior e inferior do guarda mão para a instalação de acessórios, ejeção na lateral direita, retém do carregador de fácil acesso e retém do ferrolho ambidestro e de fácil acesso.
Ambos os modelos possuem um comprimento total de 750mm com a coronha estendida e 463mm com a coronha rebatida; e um cano com comprimento de 254mm, possuindo um peso total de 3,6 kg com carregador vazio.
Há de se ressaltar que os modelos vistoriados são protótipos, e apesar de estarem em um estado avançado ainda podem receber alterações antes de sua produção seriada.

Autor: Welington Mendes Silva – Defesa Aérea.
Entrevista: Welington – Defesa Aérea e Claudio Geopolítica Brasil.


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011


O Denel AH-2 Rooivalk (Kestrel Vermelho) é um helicóptero de ataque dedicado desenvolvido e fabricado na África do Sul pela Denel Aerospace Systems, visando equipar a South African Air Force com um helicóptero de ataque dedicado de fabricação nacional, pelo receio dos embargos internacionais a venda de armas ao país. O custo unitário do AH-2 ARooivalk é de 40 milhões de dólares, grande parte pela sua pequena produção em série, atrasos e excesso de custos no desenvolvimento. O custo de produção do AH-2 A para o programa turco ATAK (Attackand Tactical Reconnaissance Helicopters) onde o vencedor foi o AgustaWestland / TAI T-129 ATAK para 90 vetores era de cerca de 15,55 milhões de dólares a unidade, onde os custos do desenvolvimento e produção iriam ser dissolvidos sobre uma grande quantidade de vetores, reduzindo ainda mais o custo unitário do vetor).

O AH-2 A foi desenvolvido desde o principio para ser operado e suportar o ambiente quente, seco, áspero e sem infraestrutura da África, se adaptando muito bem a estas condições

Em 1977 a ONU aprovou e tornou obrigatório o embargo à venda de armas ao regime do apartheid. Graças ao embargo internacional e a real necessidade das forças armadas sul-africanas o país desenvolveu uma completa e competente indústria bélica, que foi construída principalmente com a ajuda clandestina de Israel. Com a experiência adquirida pela África do Sul durante as batalhas na década de 70 na Angola, a força aérea sul-africana sentiu a necessidade de possuir helicópteros de ataque dedicados para compor sua força de ataque antitanque. Porém, com os embargos internacionais a África do Sul se viu obrigada a desenvolver e construir localmente seus próprios meios de combate; então em 1981 a South African Air Force emitiu contratos para o desenvolvimento local de um helicóptero de ataque. Esta requisição resultou em dois tipos de vetores designados XH-1 e XTP-1 ambos desenvolvidos pela Atlas Aircraft Corporation (predecessora da DenelAviation - em abril de 1996 a Atlas foi absorvida pelo grupo DenelLtda). Em 1984 iniciava o programa Rooivalk com base na requisição solicitada pela SAAF.

O protótipo Atlas XH-1 Alpha foi um demonstrador de conceito desenvolvido a partir da fuselagem de um helicóptero utilitário leve monomotor Aérospatiale Alouette III, e foi importantíssimo para a continuação do desenvolvimento do um helicóptero de ataque sul-africano, pois provou que tal empreitada seria possível

O primeiro protótipo foi designado Atlas XH-1 Alpha sendo um demonstrador de conceito desenvolvido a partir da fuselagem de um helicóptero utilitário leve monomotor AérospatialeAlouette III. Os engenheiros mantiveram o motor e os componentes dinâmicos do vetor, mas decidiram efetuar várias modificações no protótipo, como a inversão da posição dos trens de pouso triciclo, onde os dois trens de pouso principais foram montados um em cada lado da estrutura do vetor e o terceiro abaixo do rotor de cauda; o cockpit foi totalmente alterado do padrão sidebyside (lado a lado) utilizado no Alouette III para um em tandem com o piloto atrás e acima do operador de armas. A estrutura do vetor foi construída em parte por materiais compostos e também foi integrado um canhão GA-1 Rattler 20 mmcom capacidade para 1000 projeteis. Este canhão foi montado sob o cockpit do operador de armas, e possuía uma mobilidade de 120º azimute e +10º e -60º de elevação. O XH-1 realizou seu primeiro vôo no dia 03 de fevereiro de 1985 e foi testado rigorosamente e continuamente por 12 meses, onde se cogitava sua produção seriada, porém em maio de 1987 os responsáveis pelo desenvolvimento do XH-1 disseram que ele foi apenas o primeiro passo para o desenvolvimento do helicóptero de combate do futuro nacional. O XH-1 foi importantíssimo para a continuação do desenvolvimento de um helicóptero de ataque sul-africano, pois provou que tal empreitada seria possível. O único XH-1 Atlas é preservado desde o final dos anos 80 no museu da South African Air Force.

O Denel XTP-1 Beta também foi um demonstrador de tecnologia desenvolvido a partir de um helicóptero de transporte médio Aérospatiale SA 330 Puma, que foi convertido pela Denel (Atlas) como vetor de ataque para ser utilizado como bancada de testes e para avaliação dos sistemas dinâmicos do futuro Rooivalk

O segundo protótipo foi designado Denel XTP-1 Beta sendo também um demonstrador de tecnologia desenvolvido a partir de um helicóptero de transporte médio Aérospatiale SA 330 Puma, que foi convertido pela Denel (Atlas) Aircraft Corporation como vetor de ataque para ser utilizado como bancada de testes e avaliação para os sistemas dinâmicos do futuro Rooivalk. Em 1987 o primeiro dos dois XTP-1 Puma foi convertido e utilizado para avaliar os motores, avionicos, armamentos e sistemas de controle em uma estrutura maior que a do vetor anteriormente utilizado para os testes (XH-1). Estes protótipos também tiveram integrados peças construídas em materiais compostos, utilizadas principalmente na estrutura e no rotor principal. No total foram convertidas 2 unidades que tiveram as portas lacradas para acomodar as duas asas que eram capazes de transportar cada uma até 4 PODs de foguetes de 68mm ou até 4 foguetes antitanque nas estações de transporte de armas sob sua estrutura e 2 mísseis ar-ar nas estações das pontas da asas. Este protótipo também era equipado com o canhão Kentron TC-20 20mm e com uma torre de sensores e sondas no nariz do vetor visando coletar dados e desenvolver os avionicos e sensores do vetor. Durante o desenvolvimento, os engenheiros constataram a necessidade de um motor mais potente visto o vetor ter a função de helicóptero de ataque dedicado, devendo ser o mais manobrável e potente possível.

Os três protótipos (XDM, ADM e EDM) realizaram mais de mil horas de vôo até dezembro 1998

Os resultados foram tão bons que convenceram a Denel e a SAAF que o conceito de vetor de ataque era praticável, iniciando assim o desenvolvimento do Rooilvalk, onde o passo seguinte foi o desenvolvimento do protótipo definitivo designado XH-2XDM (Experimental Development Model - Modelo de Desenvolvimento Experimental Rooivalk (posteriormente designado CSH-2, e mais adiante AH-2). O primeiro protótipo de pré-produção XH-2 XDM realizou seu primeiro vôo em11 de fevereiro de 1990. O XH-2 XDM utilizava o sistema de transmissão e os rotores do puma, que foram adaptados e aperfeiçoados para o vetor. O XH-2 XDM tinha como função testar os sistemas mecânicos do vetor.
Com a paralização dos combates em que o país estava envolvido, a SAAF interrompeu o programa, que foi posteriormente reaberto com fundos próprios, onde um segundo protótipo foi construído, sendo designado XH-2ADM (Advanced Demonstration Model - Modelo de Demonstração Avançado), realizando seu primeiro vôo durante o segundo trimestre de 1992 tendo todos os avionicos e sistemas de armas totalmente integrados e funcionais. OXH-2 ADM foi incumbido da função de bancada de testes para testar os armamentos, incluindo o míssil antitanque Mokopa e com o canhão Vektor GI-2 de 20 mm.
O terceiro protótipo de pré-produção XH-2 EDM (Engineering Development Model - Modelo de Desenvolvimento Aplicado) realizou seu primeiro vôo em 17 de novembro de 1996. Este protótipo foi equipado com supressores IR que reduziram substancialmente a assinatura infravermelha do vetor e teve uma maior utilização de materiais compostos na construção de sua estrutura e fuselagem. O XH-2 EDM podia ser equipado com até 16 mísseis antitanque Mokopa, e recebeu os novos sistemas de navegação e unidades de exibição, além de um sistema HMD (Helmet Mounted Display) Thales TopOwl, que é um HMD que pode ser equipado com um sistema de visão noturna NVG (Night Vision Googles) integrado. Os três protótipos (XDM, a ADM e EDM) realizaram mais de mil horas de vôo até dezembro 1998.
Em julho de 1996 a Denel conseguiu um contrato para a produção de 12 Rooivalk para a SAAF, sendo designados AH-2A, onde o primeiro Rooilvak de produção C/N 1001 – 670 deixou a fábrica em 31 de julho de 1997, realizando seu primeiro vôo público no dia 17 de novembro de1998, e sendo entregue a SAAF no mesmo dia, se tornando operacional no 16º esquadrão da SAAF em 06 de janeiro de 1999. A última das 12 unidades de série encomendadas foi entregue em 2001.

Embora o AH-2 Rooivalk pareça um vetor totalmente novo ele é baseado no Puma, utilizando o sistema de propulsão modernizado, e os sistemas de transmissão e de rotores adaptados

OAH-2 A foi desenvolvido desde o inicio para suportar o ambiente quente, seco, áspero e sem infraestrutura da África, o que acabou gerando um helicóptero capaz de operar em regiões sem a mínima infraestrutura, necessitando apenas de um helicóptero médio equipado com fermentas básicas, poucas peças sobressalentes e uma pequena equipe de apoio em terra de apenas 4 homens para manter o vetor operacional em combate.
O AH-2 A teve como um dos objetivos prioritários ter uma elevada capacidade de sobrevivência, para tanto o mesmo foi projetado para ser um vetor com baixas assinaturas de RCS, IR, visuais e acústicas visando dificultar sua detecção. O Rooivalk está equipado com uma suíte de contramedidas eletrônicas e descartáveis totalmente integrada HEWSPS (Helicopter Electronic Warfare Self Protection System), que incorpora um sistema de alerta de radar RWR (Radar Warning Receiver), um sistema de alerta de laser LWR (Laser Warning Receiver), sistema IFF (Identification Friendor Foe - Identificação Amigo ou Inimigo) e dispensadores de Chaff e Flare. O vetor também está equipado com supressores IR nos dutos de exaustão dos motores, tanques de combustível autocolantes e com uma tela protetora no duto de admissão do motor para impedir a ingestão de detritos do solo - FOD (Foreign Object Damage - Dano Causado por Objeto Estranho), que possam causar avarias nos propulsores.

O Rooivalk possui uma característica interessante, ele pode ser equipado com dois “bancos”, um em cada lado do cockpit para permitir o resgate de uma tripulação de um helicóptero abatido, ou para o transporte de soldados de forças especiais

O AH-2 A possui uma estrutura primária monocoque construída em uma liga de alumínio e as estrutura secundárias, fuselagens e as lâminas dos rotores construídas em materiais compostos. A estrutura principal do Rooivalkutiliza a tecnologia anti-crash (anti-choque) com capacidade de absorção de impacto, que também é aplicada nos assentos da tripulação, que juntamente com o conjunto de trens de pouso principais que foram projetados para suportar o impacto uma queda vertical de até 6m/s, conseguem manter a tripulação a salvo em caso de uma queda com estas cargas.
O Rooivalk utiliza unidades de exibição com o conceito de glass cockpit visando à redução da carga de trabalho sobre a tripulação, para que a mesma possa se concentrar nas questões táticas da missão

O Rooivalk utiliza unidades de exibição com o conceito de glasscockpit visando à redução da carga de trabalho sobre a tripulação, que pode concentrar nas questões táticas da missão. O vetor está equipado com uma completa suíte de navegação e também conta com um sistema HMD (Helmet Mounted Display) Thales TopOwl, que é um HMD que pode ser equipado com um sistema de visão noturna NVG (Night Vision Googles) integrado, e um HUD (Head-Up Display) que prove informações de navegação que permitem o vôo Nap-of-the-earth (NOE) com baixo perfil de vôo seguindo a baixa altura, utilizando o mascaramento do terreno, se escondendo atrás das imperfeições do solo e das copas das árvores evitando a detecção pelos radares inimigos a uma altura de 15 metros.

O AH-2 A é equipado com o sensor giro estabilizado francês Sagem STRIX, que também equipa o moderno helicóptero de ataque Eurocopter EC 665 Tiger HAP, HAD e ARH

O AH-2 A é equipado com o sensor giro estabilizado Sagem STRIX, que fica montado sob o nariz do vetor e está equipado com sensores FLIR, câmeras CCD-TV, telêmetro laser com um alcance de 8 km, um designador laser, e um sistema de periscópio com visão ótica direta.

O AH-2 A possui um poderoso arsenal de ataque podendo ser equipado com até 16 misseis antitanque ZT-6 Mokopa e 2 misseis ar-ar MBDA Mistral

O AH-2 A utiliza como armamento primário o canhão Vektor GI-2 no calibre 20mm que possui uma cadencia de disparo de 700-750 tiros por minuto, tendo uma capacidade para 700 munições. Este canhão possui uma mobilidade de 120º azimute e +15º e -65º de elevação, tendo uma taxa de movimentação de 90º por segundo. O AH-2 também pode ser equipado com até 4 PODs lançadores de foguetes Hydra 70 19x70mm, com capacidade para 19 foguetes totalizando 76 unidades, ou com Hydra 70 9x70mm com capacidade para 9 foguetes Hydra 70 totalizando 36 unidades.No quesito misseis ar-solo o AH-2 pode ser armado com até 16 misseis guiados por laser semi-ativo Denel Dynamics ZT-6 Mokopa que possui um alcance máximo de 10 km e uma excelente precisão com um CEP de 30 centímetros. O AH-2 A também pode ser equipado com o míssil AGM-114 Hellfire com um alcance máximo de 8 km ou com o MBDA HOT 3 com um alcance máximo de 4,3 km. No quesito mísseis ar-ar o Rooivalk pode ser equipado com até 4 mísseis ar-ar MBDA Mistral com um alcance máximo de 6 km.

O AH-2 A pode transportar 1000 kg de carga externa em suas 6 estações de armas. O Rooivalk pode ser equipado com até 2 tanques de combustível externos com capacidade para 750 litros ( 198 galões)


FICHA TÉCNICA
Velocidade máxima:309 Km/h
Velocidade de cruzeiro:278 Km/h (
Alcance máximo: 740km (1335km com 2 tanques externos).
Taxa de subida: 798m/min
Fator de carga: +2,6 / -0,5 G
Altitude máxima:6100 m
Empuxo: 2 X Turbomeca Makila 1K2 com 2301 HP cada
Dimensões
Comprimento: 18,73 m
Altura: 5,19m
Diâmetro do rotor:15,58 m
Peso vazio:5.730 kg
Peso máximo de decolagem: 8.750kg

ARMAMENTO
Mísseis Ar-Ar: MBDA Mistral
Ar-Superfície: mísseis Denel ZT-6 Mokopa, AGM-114 Hellfire, MBDA HOT 3, Foguetes Hydra 70 19x70mm e Hydra 70 9x70mm.
Interno: 1x Vektor GI-2 20mm


Abaixo um vídeo de demonstração do AH-2 A