sexta-feira, 23 de abril de 2010


O AH-1 Super Cobra é um helicóptero de ataque dedicado desenvolvido para substituir o UH-1 Iróquios, sendo o primeiro helicóptero de sua classe no mundo.
O AH-1 foi construído nas versões, AH-1G (Monoreator), AH-1 Q (Monoreator), AH-1 T (Monoreator), AH-1 S (Monoreator), AH-1J (Bireator), AH-1W (Bireator) e mais moderna versão AH-1 Z (Bireator - quadripá).

O AH-1 W foi à versão base para o desenvolvimento da versão AH-1 Z Viper

Durante a guerra do Vietnã o plano inicial de ataque seria pelo transporte de soldados por helicópteros de transporte UH-1 Hueys, que desembarcariam os soldados a qualquer ponto, porem nestas operações a aeronave ficaria extremamente vulnerável a ataques terrestres feitos pelos vietcongues, já que os helicópteros de transporte não iriam contar com apoio em terra e/ou de artilharia amiga, desta forma a solução encontrada foi à utilização de um helicóptero armado que acompanhasse de perto os helicópteros de transporte, os escoltando e pacificando o local de pouso para o desembarque dos soldados. Em 1962 um pequeno número de UH-1 Hueys armados com metralhadoras e lançadores múltiplos suportes, foram utilizados como escolta armada.
Em junho de 1962 a Bell convidou funcionários do exercito para uma visita as instalações de Fort Worth para ver um mock up de um inovador projeto de helicóptero de ataque designado Bell D-255 Iroquios Warrior. Este inovador helicóptero parecia um hibrido de um caça e um helicóptero, relativamente pequeno, com uma silhueta baixa, perfil estreito e com uma configuração de cockpit com o artilheiro posicionado a frente e abaixo do piloto (Configuração padrão nos helicópteros de ataque atuais). O armamento empregado neste demonstrador estático era composto por um canhão montado em uma torre giratória no nariz da aeronave, um compartimento de armas localizado abaixo da aeronave com a capacidade de transporte de diversos armamentos incluindo mísseis e PODs para o transporte de foguetes.

O Bell D-255 Iroquios Warrior, foi um inovador helicóptero que parecia um hibrido de um caça e um helicóptero, relativamente pequeno, com uma silhueta baixa, perfil estreito e com uma configuração de cockpit com o artilheiro posicionado a frente e abaixo do piloto (Configuração padrão nos helicópteros de ataque atuais).

Em 30 de agosto de 1962 o General Hamilton H. Howze apresentou o relatório final sobre o helicóptero de ataque da Bell, onde foram feitas recomendações para a criação de brigadas de cavalaria de combate aérea compostas por helicópteros dedicados. Com base nas boas expectativas que seu projeto despertou, a Bell decidiu financiar o desenvolvimento de seu novo helicóptero de ataque, porem com um programa com custos reduzidos. O primeiro passo foi à construção do helicóptero de teste 207 Sioux Scout, tendo os testes de vôo sendo muito bem sucedidos.
A solução para as deficiências de pouco poder de fogo do 207 Sioux Scout foi o lançamento da concorrência AAFSS (Advanced Aerial Fire Support System), que geraria o Lockheed AH-56 A Cheyenne um helicóptero de ataque pesado, que seria cancelado em 1972, em muito por não possuir combinadas as características básicas de um helicóptero de ataque dedicado como agilidade e grande capacidade de transporte de armas.
Ao mesmo tempo durante a concorrência AAFSS a qual a Bell não foi selecionada por persistir em sua idéia de um helicóptero leve, ágil e de menores dimensões, a Bell continuava a desenvolver seu helicóptero de ataque. Em janeiro de 1965 a Bell investiu 1 milhão de dólares no desenvolvimento de uma nova versão baseada no conceito do 207 Sioux Scout, que geraria o Bell 209. O prazo para a seleção do AAFSS era 1965, porem o programa contava com dificuldades técnicas e políticas, porem ao mesmo tempo os ataques contra as tropas americanas aumentavam e o exercito decidiu selecionar um helicóptero de ataque provisório para o Vietnã, abrindo uma concorrência para o rápido fornecimento de soluções, onde concorreram os modelos Boeing-Vertol ACH-47A , Kaman HH-2C Tomahawk , Piasecki 16H Pathfinder , Sikorsky S-61 e o 209 Bell. Em 3 de setembro de 1965 a Bell lançou o primeiro protótipo, que quatro dias mais tarde realizaria seu primeiro vôo, apenas 8 meses após o inicio de seu desenvolvimento. Em abril de 1966 o modelo 209 realizou uma avaliação contra os helicópteros rivais, sendo o escolhido pelo Exercito americano. A Bell designou o modelo 209 como UH-1 Huey cobra e o exercito o designou como AH-1G cobra.
O protótipo de demonstração Bell 209 foi utilizado para testes e afinamentos por 6 anos, sendo gerado o padrão de produção a partir deste. O Bell 209 originou o padrão de produção incorporando diversas modificações, onde os trens de pouso retrateis foram substituídos por skis fixos, houve a integração de um novo rotor com lâminas mais largas, alem de outras modificações que foram realizadas após a entrada em serviço do vetor, como a alteração do rotor de cauda da esquerda para a direita, visando uma maior eficácia do motor.

O Bell 209 originou o padrão de produção incorporando diversas modificações, onde os trens de pouso retrateis foram substituídos por skis fixos, houve a integração de um novo rotor com lâminas mais largas, alem de outras modificações que foram realizadas após a entrada em serviço do vetor, como a alteração do rotor de cauda da esquerda para a direita, visando uma maior eficácia do motor

O AH-1G Cobra teve sua produção seriada iniciada em 1966, sendo equipado com o motor Avco Lycoming T53-13 turboshaft de 1,400 hp (1,000 kW). Esta versão era equipada com o canhão M134 7.62 Miniguns. Baseando se no AH-1G construíram a versão JAH-1G, um helicóptero de testes para a integração, aperfeiçoamento e testes de armamentos como o canhão e mísseis. Também foi desenvolvida uma versão de instrução designada TH-1G.

O AH-1G Cobra teve sua produção seriada iniciada em 1966, sendo equipado com o motor Avco Lycoming T53-13 turboshaft de 1,400 hp (1,000 kW). Esta versão era equipada com o canhão M134 7.62 Miniguns

O AH-1 Q é a versão antitanque do AH-1. Com a compra dos AH-1 pelo exercito, o aumento dos custos e das dificuldades técnicas o programa Advanced Aerial Fire Support System (AAFSS) que geraria o Lockheed AH-56 A Cheyenne estava sofrendo com constantes atrasos, o que ocasionaria o encerramento do AH-56 A em 9 de agosto de 1972. Para preencher a lacuna deixada pelo Lockheed 56 AH-Cheyenne, a Bell desenvolveu uma versão antitanque que recebeu os melhoramentos do programa ICAP (Improved Cobra Armament Program) para o AH-1, que foi designada AH-1 Q. Esta versão foi equipada com um canhão M28A2 e com os mísseis BGM-71 TOW de 130 milímetros proporcionando uma capacidade anti tanque ao vetor.

Com a compra dos AH-1 pelo exercito, o aumento dos custos e das dificuldades técnicas o programa AAFSS estava sofrendo constantes atrasos, o que ocasionou o encerramento do desenvolvimento do AH-56 A em 9 de agosto de 1972. Para preencher a lacuna deixada pelo Lockheed 56 AH-Cheyenne, a Bell desenvolveu uma versão antitanque que recebeu os melhoramentos do programa ICAP (Improved Cobra Armament Program) para o AH-1, que foi designada AH-1 Q

O AH-1 T foi uma versão modernizada desenvolvida pela constante procura por alta performance, principalmente uma maior capacidade de carga em condições de alta temperatura, como consequência a Bell desenvolveu e melhorou alguns componentes dinâmicos, o que resultou em um maior diâmetro do rotor, proporcionando o aumento da capacidade de carga e por consequência elevando a capacidade de combate do vetor. Esta versão foi equipada com mísseis antitanque Hughes BGM-71 TOW, PODs lança foguetes M200 19-tube Hydra 70 de 2,75 polegadas, unidade de mira telescópica TSU (Telescópica Sight Unit), que é capaz de cobrir 110º lateralmente e possuía uma elevação de - 60º e +30º, sistema de mira a lazer TSU M65 e FLIR, que permitiam a aquisição de alvos, lançamento e rastreamento dos mísseis TOW em qualquer condição climática, o AH-1 T também era equipado com um computador balístico digital, um HUD (Helmet Mounted Display), sistema de navegação Doppler NAV e um sensor de velocidade para o sistema diretor de tiro. O armamento desta versão é composto por mísseis TOW e um canhão M28A2 20 mm com uma capacidade de 750 munições. A blindagem desta versão foi desenvolvida para suportar disparos de pequenas armas de fogo portáteis, já as laminas e o sistema de cauda (tail boom) são resistentes a disparos de canhões de 23mm.
AH-1 S foi um desenvolvimento da versão AH-1 T, com refinamentos que visava eliminar as deficiências desta. Esta versão foi equipada com o sistema M28A3 com um canhão M134 miniguin de 7.62 mm e o lançador de granadas M129 de 40 mm conjugados em uma mesma torre, e os mísseis antitanque Hughes BGM-71 TOW, PODs lança foguetes M200 19-tube de Hydra 70 de 2,75 polegadas, unidade de mira telescópica TSU (Telescópica Sight Unit), que e capaz de cobrir 110º lateralmente e possuía uma elevação de + 60º e – 30º, sistema de mira a lazer TSU M65, sistema de busca termais e FLIR, que permitiam a aquisição de alvos, lançamento e rastreamento dos mísseis TOW em qualquer condição climática, o AH-1 T também era equipado com um computador balístico digital, um HUD (Helmet Mounted Display), sistema de navegação Doppler NAV, sensor de velocidade para o sistema diretor de tiro.

As versões AH- 1P, AH-1 E e AH-1 F são o resultado de uma modernização das versões anteriores para um padrão similar ao da versão AH-1 S.

AH-1 S foi um desenvolvimento da versão AH-1 T, e serviu como versão base para as modernizações das versões anteriores, que geraram as versões AH- 1P, AH-1 E e AH-1 F

O AH-1 E foi equipado com o sistema de mísseis TOW M65, com o canhão rotativo de 3 canos M197 (M97A4) de 20 milímetros, e com dispensadores de Chaff e Flare M130.
A versão AH-1 F foi equipada com o sistema de mísseis TOW M65 e com o canhão M197 (M97A4), um sistema de controle de incêndio, HUD Head Up Display, sistema designador a laser com um telêmetro, computador de controle de fogo M26 FCC (Fire Control Computer), sensor M143 Air Data Subsystem (ADS), que fornece dados como velocidade real, temperatura atmosférica e de pressão estática para o computador de controle de fogo. Os sistemas de controle de ataque M147 Rocket Management Subsystem (RMS) possibilitaram o uso do padrão de foguetes de 2,75 polegadas, além do sistema de mísseis TOW M65, e a arma M197 (M97A4), mas uma das maiores modificações desta versão foi à integração do sistema de jammer infrared (Jammer IR), este sistema emite uma rajada lazer no sensor infravermelho do míssil inimigo “cegando” o mesmo e reduzindo consideravelmente as chances de acerto, este sistema utilizado em conjunto com os dispensadores de Chaff e Flare M130 dão um excelente resistência a este vetor contra mísseis IR e RF. Esta versão também teve incorporada um sistema de pluma supressora de assinatura IR na parte traseira do motor. Algumas aeronaves também foram equipadas com o sistema de visão térmica C-Nite.

A versão AH-1 P pode ser equipada com os mísseis BGM-71 TOW graças ao sistema de mísseis M65 TOW, e o sistema M28A3 com um canhão M134 miniguin de 7.62 mm e o lançador de granadas M129 de 40 mm conjugados em uma mesma torre. Esta versão foi equipada com rotores de materiais compostos, óculos de visão noturna, a motorização T53-L-703 1.800, alem de novas caixas de transmissão.

O corpo de fuzileiros navais da marinha estavam muito interessados no AH-1G Cobra, mas preferiam uma versão com bireator para maior segurança em operações sobre água e ambientes hostis, com avionicos modernizados, alem de um canhão mais potente, como consequência a Bell desenvolveu a versão AH-1 J em maio de 1968, sendo equipada com dois motores Pratt and Whitney Twinpac T400 com 900 hp cada. A outra modificação foi a integração de um canhão M197 (M97A4) 20 mm com três canos.

A Bell desenvolvel o AH-1 J pelo interesse da dos Marines em uma versão bireator para maior segurança em operações sobre água e ambientes hostis, com avionicos modernizados, alem de um canhão mais potente, desenvolvida a partir do AH-1 G

O AH-1 W é uma versão bireator similar a versão AH-1 J, porem esta nova versão veio propulsada por 2 poderosos motores General Electric T700-GE-401 com 1,680 hp (1,300 kW) cada, esta versão da turbina GE T-700 foi totalmente marinizada, para suportar a o excesso de umidade e sal contido no ambiente de operação deste vetor. Com esta nova motorização o AH-1 W melhorou significadamente sua potencia disponível em elevadas altitudes e ambientes quentes, frente aos vetores de motores únicos e da versão bireator AH-1 J.
Nesta versão o piloto fica posicionado atrás e acima do artilheiro, porem o artilheiro conta com um conjunto completo de comandos da aeronave. O AH-1 W esta armado com uma vasta gama de armamentos dentre o míssil antiradiação AGM-122 Sidearm, míssil anti tanque AGM-114 Hellfire e o míssil ar-ar AIM-9X Sidewinder, alem de foguetes de 2,75 polegadas e o canhão M197 (M97A4) 20 mm que possui uma cadencia máxima de 50-730 disparos por minuto e uma capacidade para 750 munições. O AH-1 W oferece uma capacidade de combate noturna graças a suíte de controle de fogo AN/AWS-1 NTS (Night Targeting System - sistema de mira noturna) que é composto por um sensor FLIR com mira e acompanhamento automático, sensor CCD TV com capacidade de gravação de imagens e um designador lazer. O TNS (Tactical Navigation System), é composto pelos sistemas de comunicação e navegação ECP 1686, AN/ARC-210 (V), ARN-153 (V) 4 TACAN e o AN/ASN-163 que é composto pelos sistemas de GPS e inercial integrados. A suíte de guerra eletrônica do AH-1 W é a ECP 1674, que foi desenvolvida para reduzir a vulnerabilidade da aeronave com a utilização de contramedidas eletrônicas. Esta suíte foi desenvolvida para alertar e proteger a aeronave contra mísseis terra-ar e ar-ar, que é composto pelo sistema de alerta de aproximação de mísseis AN/AAR-47 MWS (Missile Warning System), que detecta a radiação infravermelha do propulsor do míssil, alertando a tripulação visualmente (cockpit) e sonoramente sobre a aproximação e direção do míssil, alem de ativar e ejetar automaticamente as contramedidas descartáveis compostas no sistema AN/ALE-39 que possui uma capacidade de transporte de 60 unidades de Chaff e Falre. Outro importante sensor desta suíte é o sistema de alerta de laser AN/AVR-2A LWS (laser warning systen), que alerta o piloto quando a aeronave esta sendo iluminada por um telêmetro lazer, e o sistema de alerta de radar AN/APR-39 RWR (Radar Warning Receiver), que avisa quando a aeronave esta sendo iluminada por um radar inimigo. O AN/ALQ-144 jammer infrared (Jammer IR) emite uma rajada lazer no sensor infravermelho do míssil inimigo “cegando” o mesmo e diminuindo as chances de acerto do mesmo. O custo básico aproximado do AH-1 W é de aproximadamente 10,7 milhões de doalres.


A versão W foi posteriormente equipada com um difusor em Y designado HIRSS (supresor Hover Infared System), que resfria e direciona o fluxo das turbinas para longe da estrutura da aeronave diminuído a assinatura IR do vetor

O AH-1 Z é uma versão bireator baseado no AH-1 W, sendo a versão mais moderna e poderosa do Cobra, porem esta versão esta equipada com um rotor com 4 pás ao invés de 2 nas versões anteriores, este novo conjunto de rotores proporcionou um considerável aumento no desempenho e na estabilidade do vetor, que esta equipado com dois motores General Electric T700-GE-401 com 1,680 hp (1,300 kW) cada, o que juntamente com suas hélices quadripás proporciona uma agilidade superior a todas as versões anteriores do AH-1. O custo de conversão da versão AH-1 W para a AH-1 Z é de 11,5 milhões de dólares. O custo unitário básico de um AH-1 Z novo é de aproximadamente 25 milhões de dólares.

A versão AH-1 Z é equipada com um novo conjunto de pás quádruplas construídas em materiais compostos altamente resistentes, aumentando a resistência balística das mesmas e o desempenho da aeronave. Outra inovação no que se diz aos rotores foi à utilização de um sistema semi automático para dobrar as pás para facilitar e reduzir o espaço utilizado em navios de assalto anfíbio. Outra mudança visual foi à utilização de estabilizadores verticais na cauda da aeronave.

As novas pás são construídas em materiais compostos altamente resistentes, aumentando a resistência balística das mesmas. Outra inovação no que se diz aos rotores foi a utilização de um sistema semi automático para dobrar as pás para facilitar e reduzir o espaço utilizado em navios de assalto anfíbio. Outra mudança visual foi à utilização de estabilizadores verticais na cauda da aeronave.
As estruturas de transporte de armamentos ficaram maiores neste versão e tiveram a adição de mais uma estação de transporte para mísseis AIM-9 Sidewinder, totalizado um total de 6 estações fixas.
A versão Z foi equipada com o sistema IAS (integrated avionics system) desenvolvido pela Northrop Grumman, que inclui dois computadores de missão e o sistema de controle automático de vôo.
Esta versão esta equipada com o HMD (Helmet Mounted Display) Thales TopOwl. Esta versão esta equipada com o supresor Hover Infared System (HIRSS), composto por uma carenagem que direciona o fluxo para longe da estrutura da aeronave e refrigerar o mesmo.

Nas imagens acima vemos o sensor Hawkeye XR do AH-1 Z e abaixo imagens FLIR gerada pelo mesmo a 15 km de distancia, onde podemos observar o poder de ampliação e de estabilidade deste sensor

A Lockheed Martin desenvolveu um sensor de longo alcance para o AH-1 Z designado Hawkeye XR, também conhecido como AN/AAQ-30 TSS (Target Sight Sensor), este sensor consiste em um sensor FLIR de 3º geração que opera nas bandas de 3-5 microns, um sensor CCD TV em cores com uma resolução de 640x512 e um designador laser. A Longbow International (uma joint venture da Lockheed Martin e da Northrop Grumman) está desenvolvendo um sistema de radar para o AH-1 Z designado CRS (Cobra Radar System), que será baseado no radar de ondas milimétricas AN/APG-78 Longbow Fire Control Radar do AH-64D Apache Longbow. O radar CRS será baseado em um POD e poderá ser transportado em uma estação de armas. Este radar poderá detectar, classificar e priorizar múltiplos alvos fixos e moveis, sendo que o alcance para alvos moveis é de 8 km e para alvos estáticos é de 4 km.

Esta versão teve incorporada um novo cocpit totalmente digital que era idêntico tanto no piloto, quanto no posto do artilheiro, dando total capacidade de pilotagem e combate a qualquer um dos tripulantes. O AH-1 Z possui uma avionica totalmente integrada, possibilitando a capacidade de fusão de dados e sensores, reduzindo a carga de trabalho dos tripulantes.
O AH-1 Z esta equipado com a suíte de contramedidas da versão AH-1 W, porem esta sofreu uma modernização e a integração dos dispensadores de contramedidas descartáveis AN/ ALE-47.
O AH-1 Z esta armado com o canhão M197 (M97A4) 20 mm que possui uma cadencia máxima de 50-730 disparos por minuto e uma capacidade para 750 munições. O AH-1 Z pode ser equipado com 4 PODs lança foguetes M200A1 Rocket Launcher, que podem ser equipado com até19 foguetes Hydra 70 (70 mm - 2,75 polegadas), totalizando 76 foguetes. O AH-1 Z também pode ser equipado com 4 PODs M260 Rocket Launcher que podem ser equipados até 7 foguetes Hydra 70, totalizando 28 foguetes. O Cobra pode ser equipado com até 16 mísseis antitanque como o AGM-114 Hellfire, podendo ser equipado inclusive com a versão mais moderna do mesmo a AGM-114L, que possui a capacidade de dispare e esqueça e um alcance máximo de 8km, mas o grande diferencial do AH-1 Z será a possibilidade do mesmo ser equipado com o novíssimo míssil AGM-169 JCM (Joint Common Missile), que será implantado a partir de 2011 e que possui o elevado alcance de 28 km, este moderno míssil pode ser guiado por radar de ondas milimétricas, laser ativo e IR, possibilitando que este míssil seja empregado em todas as principais plataformas americanas, alem de fornecer uma precisão excepcional. Para a função de escolta aérea o AH-1 Z pode ser equipado com ate 2 misseis ar-ar, podendo ser armado com a versão mais moderna deste míssil a AIM-9 X Sidewinder.

O AH-1 Z pode transportar 995 kg de carga externa e pode ser equipado com 4 tanques externos de 291 litros (77 Galões) e/ou de 378 litros (100 Galões) de combustível.


FICHA TÉCNICA
Velocidade máxima: 298 Km/h
Velocidade de cruzeiro: 265 Km/h
Raio de ação/Alcance máximo: 231 km com 1130 kg de carga externa, 334 km com 291 litros de combustível em um tanque auxiliar / 420 km.
Taxa de subida: 852 m/min
Fator de carga: +3.2/ -0,5 G
Altitude máxima: 6100 m
Dimensões
Comprimento: 13,6 m
Altura: 4.37 m
Diâmetro do rotor: 14,6 m
Peso vazio: 5580kg
Peso máximo de decolagem: 8,390 kg

ARMAMENTO
Mísseis Ar-Ar: AIM-9 L, X Sidewinder, míssil antiradiação AGM-122 Sidearm.
Ar-Superfície: mísseis AGM-114 A, B, C, F, K, M, J Hellfire, AGM-169 JCM, BGM-71 TOW, foguetes Hydra 70.
Bombas: MK-77 Bomba Incendiária, Bombas de treinamento MK 106, BDU-33D/B e MK76, Flare Iluminador Noturno LUU-2A/B.
Interno: 1x General Dynamics M197 (M97A4) 20 mm


Abaixo um vídeo de demonstração do AH-1 Z

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